DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quem não honrar acordo financeiro, tchau!!!

Quem conhece os bastidores de uma eleição de deputado sabe o que é “expectativa de voto” e o “voto na urna” propriamente dito. Diz-se que o candidato tem a “expectativa” quando faz um acerto político com determinado líder que, objetivamente, seja capaz de lhe transferir votos. Repasse de “xis” no dia tal, mais material de propaganda, carro de bom, combustível, etc. E conta com o “voto na urna” quando honra integralmente todas as cláusulas do acordo, sejam elas escritas ou verbais.

Acordo assinado em cartório nem sempre é honrado por uma das partes e temos exemplos disto em Pernambuco. Por incrível que pareça, a maior parte dos acordos que são honrados dispensam a formalidade dos cartórios. Sentam-se o candidato e a liderança, estabelecem verbalmente as bases do acordo e cumprem rigorosamente o que foi acertado. Como dizia Tancredo Neves, o maior patrimônio de um homem público é a sua palavra. Se ele não for capaz de honrá-la, deve logo trocar de ramo.

Em Pernambuco, até agora, são poucos os casos de políticos que trocaram de candidato por descumprimento de acordo. Mas todos devem ficar atentos porque ao menor sinal de “atraso de parcela” há uns dez na fila querendo se habilitar para fisgar o líder que foi lesado. Foi o que ocorreu em Paudalho, no último final de semana, com o ex-prefeito Eufrásio Gouveia. Ele tinha um acerto há um ano e meio com o ex-deputado Carlos Lapa. A parcela de agosto atrasou e ele trocou de candidato.

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