
Dilmista assumida, a revista “Carta Capital” que está nas bancas diz, por meio do seu editor, Mino Carta, que a “mídia nativa” teve forças para eleger Fernando Collor de Mello em 1989 e Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998.
Não o teve, porém, para derrotar Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e 2006 e também não está tendo para derrotar Dilma Rousseff, que tem mais de 20 pontos percentuais de vantagem em relação a José Serra, o candidato apoiado pela grande imprensa.
O artigo de Mino Carta foi escrito quando a revista “Veja” ainda não estava nas bancas acusando a ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, sucessora de Dilma, de praticar tráfico de influência dentro do Palácio do Planalto.
Erenice é acusada de ter atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria que tem como um dos sócios o seu filho Israel Guerra (que não é o ex-deputado de Arcoverde).
Dilma disse no debate da Rede TV que o caso deve ser apurado, “doa a quem doer” e Erenice informou, por meio de nota, que contratou um escritório de advocacia para processar a revista “Veja”, que veio às bancas em boa hora para tentar, pelo menos, jogar a eleição para o segundo turno.
O caso já provocou a primeira vítima: o assessor da Casa Civil, Vinicius Castro, exonerou-se hoje do cargo que ocupava.
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