DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Aliados de Serra usam twitter para criticá-lo

Quando acessar o microblog Twitter, neste domingo, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, encontrará não apenas as costumeiras críticas e provocações de adversários, mas também de aliados. Na manhã de hoje, o ex-prefeito do Rio e candidato ao Senado Cesar Maia (DEM), sem citar Serra, criticou declarações elogiosas do tucano ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, feitas recentemente. "Há que se ter cuidado com as declarações sobre adversários. Foi dito que Mantega era correto e Lula estadista. E agora, José?", escreveu Maia na internet.

No episódio sobre um suposto dossiê que envolveria a economista e ex-modelo Marina Mantega, filha do ministro, Serra disse que o petista é um "homem correto". Em maio passado, o candidato do PSDB afirmou que o presidente Lula "está acima do bem e do mal". Nos últimos dias, Serra foi criticado por Lula pela forma como reagiu à notícia da quebra do sigilo fiscal de sua filha, Verônica. Mantega rejeitou motivações eleitorais e disse que o vazamento de dados da Receita Federal "é muito maior".

Jefferson

O presidente do PTB, deputado cassado Roberto Jefferson, é outro aliado que recorreu ao Twitter para reclamar de Serra. Queixou-se dos ataques do tucano ao ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), antigo adversário e agora aliado do PT e de Lula. Collor é candidato ao governo de Alagoas e faz campanha para a petista Dilma Rousseff. Na propaganda de TV, Serra destaca a aliança de Dilma com políticos que estiveram envolvidos em escândalos e denúncias, como Collor e os senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (MA), do PMDB.

Apesar de vários parlamentares do PTB apoiarem Dilma, o partido está formalmente coligado com o PSDB de Serra. "O Collor em momento algum falou contra o Serra. Para que Serra está falando contra o Collor? Me deixa mal", protestou Jefferson no Twitter. "Fiz acordo com Collor. Eu não interviria em Alagoas e ele não criaria problemas para a coligação PTB/PSDB. A batida nacional em Collor/PTB afeta nossa campanha em Alagoas. Sé é ruim para meu partido, é para mim", insistiu o presidente do PTB.(Portal Estadão)

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