DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pesquisa IBOPE em PE acaba com os sonhos de Eduardo Campos


Pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira (30) com eleitores de Pernambuco mostra que Dilma Rousseff (PT)  aparece com 41%, enquanto o ex-governador Eduardo Campos tem 37% apenas. Na sequência, estão Aécio Neves (PSDB), com 6%, e Pastor Everaldo (PSC), com 1%.
Uma boa notícia para a oposição em Pernambuco, além do fraco desempenho de Paulo Câmara para o governo do estado que mesmo tendo intensificado  sua campanha nos últimos dias, pontuar apenas 11% ante a 43% do candidato a governador Armando Monteiro, mantendo uma longa vantagem  ficando  quase improvável uma reviravolta do candidato socialista.
A grande revelação que os números mostram é que ao contrario do esperado no estado em vez de Eduardo Campos puxar seus candidatos a governador Paulo Câmara e senador Fernando Bezerra  para cima, está acontecendo o contrário o fraco desempenho de Paulo Câmara está destruindo a imagem do ex governador Eduardo Campos na mídia nacional, de uma forma ímpar que o mais otimista petista não imaginavam a alguns dias atrás, essa vitória de Dilma em Pernambuco significa o fim da campanha presidencial do ex governador Eduardo Campos nacionalmente. 
Observações a parte o mais importante é que Lula ainda não mostrou sua cara na campanha em Pernambuco ainda, pois a previsão é a visita de Lula e Dilma ainda para este mês de Agosto. Então a tendência é realmente a vitória de Armando e João Paulo.

Armando Monteiro Neto diz que, se socialistas estão falando de sua vida privada, é porque já abonaram sua vida pública



Chamado de mau patrão pelo concorrente Paulo Câmara, do PSB, o candidato ao governo do Estado pelo PTB Armando Monteiro Neto aproveitou o jantar-debate do Lide-Pernambuco, nesta semana, para desenvolver a tese de que os socialistas estão abonando sua vida pública com as críticas a atividade particular, empresarial.
“No meu caso, como falam da vida privada, significa que já abonaram a minha vida pública”, declarou.
“Com 60 anos, com a estrada que tenho, estou pronto para este debate. É um equívoco de quem vem da burocracia pensar que a atividade empresarial é fácil”, afirmou, em referência a Paulo Câmara, ex-secretário da Fazenda de Eduardo Campos antes de assumir a postulação ao governo do Estado.
“Como ninguém é bom ou ruim de repente, esse discurso (contra ele) não vai colar, não vai ser fácil, agora na véspera da eleição, pelo mesmo grupo ao qual eu me vinculava (Frente Popular e o PSB de quem recebeu apoio ao Senado)”
Além de ter dito que sonhava com a possibilidade de servir ao Executivo, depois da experiência no Legislativo, Armando Monteiro Neto apelou para o lado emocional dos empresários e disse que estava maduro parta servir a Pernambuco no Executivo.
“A atividade empresarial é uma atividade de risco. O nosso grupo ganhou e perdeu, superou revezes, teve um grande período de prosperidade, sempre com o compromisso de empreender, de abrir novas frentes. Meu avô trabalhou até os 90 anos. Meu pai tem 89 anos e trabalha. São conquistas e perdas, sucessos e fracassos, que são próprios da vida empresarial”, declarou, em dado momento. “Tudo isto (inclusive as vicissitudes da vida privada) me enriqueceram, aprendi com estas coisas”, concluiu.
As explicações sobre problemas na atividade empresarial podem funcionar como uma espécie de vacina preventiva contra eventuais desconstruções pelo lado socialista, no guia eleitoral.
Armando Monteiro Neto prometeu que ninguém o verá desconstruindo o governo Eduardo e cobrou participação no sucesso. “Eu apresentei a Eduardo Campos as ferramentas de gestão. Ele assimilou bem e valorizou. É mérito dele”.
Armando Monteiro Neto acabou recebendo aplausos quando disse que o Pernambucano está mais exigente em relação ao futuro. “Se já teve mais (referência a Eduardo Campos) não vamos nos contentar com menos (referência a Paulo Câmara).
Na única crítica pública que fez ao socialista, o petebista acusou Eduardo Campos de dissolver a Frente Popular quando lançou-se candidato a presidente. “Mas ele era da base, participava do governo, como de repente o governo Dilma passa a ser responsável por tudo de mal”.

Pesquisa Ibope: Armando sai na frente com 43%, Paulo Câmara chega aos 11% e Zé Gomes atinge 2%

Depois de quase um mês do lançamento oficial das candidaturas, o candidato Armando Monteiro Neto (PTB) desponta com boa vantagem diante do seu principal adversário na disputa pelo governo do Estado na primeira pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta-feira (30). O petebista alcançou 43% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara (PSB), apoiado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB), registrou 11%. Zé Gomes, o candidato do PSOL, atingiu 2%.
Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO) aparecem empatados com 1%. O percentual de brancos e nulos atingiu 19%, enquanto os indecisos chegaram a 22%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
SENADO -  A chapa “Pernambuco Vai Mais Longe” também apareceu melhor colocada quando a disputa é pela vaga do Senado. O deputado federal João Paulo (PT) registrou 37% das intenções de voto na disputa. O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) tem 16%. A candidata Simone Fontana (PSTU) tem 3%, enquanto Albanise Pires (PSOL) pontuou com 1%. Brancos e Nulos somaram 17% e 25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Ao todo, a pesquisa Ibope/TV Globo ouviu 1.204 pessoas, entre os dias 26 e 28 de julho, em 57 municípios de todas as regiões de Pernambuco. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O estudo foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o número PE-00012/2014.

Denúncia de compra de apoio pelo PSB segue para Brasília


A Procuradoria-Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE) decidiu remeter para a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), em Brasília, a denúncia de que o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o presidente nacional do PROS, Eurípedes Junior, teriam tentado comprar o apoio político do deputado federal José Augusto Maia (PROS) para a campanha do ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB).
Maia foi destituído da presidência do PROS em Pernambuco no dia 12 de junho por permanecer ao lado da candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB). A investigação foi remetida para Brasília por causa do foro privilegiado a que Eduardo da Fonte tem direito.
A coligação de Armando, “Pernambuco vai Mais Longe”, propôs uma representação à PRE a partir da denúncia de Augusto Maia, feita ao jornal Folha de S. Paulo, de que teria recebido e recusado “vantagem financeira” para votar na chapa socialista. A representação pede investigação quanto à dupla pelos crimes de corrupção eleitoral, abuso de poder político e econômico e compra de votos.
No despacho, o procurador-Regional Eleitoral, João Bosco Araújo Fontes Júnior afirma que não pode ser identificado o abuso de poder político e de autoridade porque a denúncia trata de vantagem financeira. Ele também diz que o mandato não foi contaminado pelas ilegalidades citadas.
O procurador também rejeita a tese de compra de votos porque o que houve foi a “tentativa de compra de apoio político”. Ele também diz que a compra de voto ocorre quando a promessa de benefício financeiro é realizada ao eleitor.
Por fim, João Bosco afirma ainda que o abuso de poder econômico não se concretiza porque não houve recebimento da oferta financeira.
Tanto Eduardo da Fonte, quanto Eurípedes Junior e Paulo Câmara negaram ter oferecido qualquer vantagem pelo apoio político de Augusto Maia e chegaram a considerar processá-lo. O PSB também briga na Justiça para ter o direito de resposta publicado na Folha de S. Paulo.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Protesto na PE 95


Após mais de um ano de enrolação do governo do estado que garantiu a obra ainda no ano passado a população realiza protesto neste momento, na PE 95, rodovia que liga os municípios de Limoeiro e Passira, no Agreste do Estado.
Os moradores fecharam os dois sentidos da via e reclamam a má conservação da rodovia estadual. Em muitos trechos esburacada e sem acostamento. O congestionamento é grande no local.

domingo, 27 de julho de 2014

Uma grande festa o Lançamento da Candidatura de Joaquim Lira


Ontem presencie em Vitória de Santo Antão o lançamento da Candidatura do deputado apoiado pelo grupo do ex prefeito Jairo Gonzaga e Dr Danilson Gonzaga, o empresário Joaquim Lira filho do prefeito de Vitória de Santo Antão Elias Lira que em Vitória além de contar com o apoio de seu pai, diferentemente de seu adversário que nem o pai vota, conta ainda com o apoio de 9 vereadores da cidade. O evento contou com a presença de políticos de 25 municípios e uma multidão de mais de 3.000 pessoas que apoiam o deputado no estado que pelo que vimos deve brigar para estar entre os 10 deputados mais votados no estado. O que me chamou mais atenção foi a presença maciça da chapa governista do PSB estadual que em detrimento aos outros dois deputados da cidade Aglaison Júnior e Henrique Queiroz, pois nos discursos das lideranças foi nítida o total e irrestrito apoio ao jovem Joaquim Lira nos discursos de Raul Henry, Fernando Bezerra e o próprio candidato a governador do PSB Paulo Câmara e não só nos discursos mais na ampla mobilização na região que o prefeito Elias Lira tem realizado e colocado a disposição da Frente Popular. Representando Feira Nova estiveram presente o ex prefeito Jairo Gonzaga, Dr Danilson Gonzaga, Dr Vadson Almeida e o vereador Valter Cruz.


sábado, 26 de julho de 2014


PSDB e Aécio batem em 85% de negativo no Facebook


Acabo de ler um relatório produzido por uma empresa que atua com análise das redes sociais e a crise do Aecioporto está sendo devastadora para o candidato do PSDB.
No dia de ontem, por exemplo, 85% das publicações que se relacionavam aos tucanos no Facebook eram negativas para a legenda. Apenas 8% eram positivas. Esse índice só é comparável ao que aconteceu com o PT no auge da crise do mensalão.
O principal responsável por esse desempenho é o aeroporto de Cláudio (MG). O caso foi tema principal de 48% das postagens na rede que mencionavam o PSDB e mostra o impacto que o episódio teve em parte da opinião pública conectada.
Esse desgaste deve aumentar a rejeição de Aécio Neves e pode aparecer nas próximas pesquisas de opinião. No Twitter, a situação é um pouco melhor, mas também muito ruim: 71% das mensagens são negativas e 36% dos tuítes falam sobre o Aecioporto.
Certamente, a equipe de Aécio tem acesso a esse números e a situação no comitê de campanha deve ser de imensa preocupação.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Joaquim Lira lança candidatura neste sábado em Vitória


Neste sábado as 16 horas no Space Club em Vitória de Santo Antão Joaquim Lira lança sua candidatura a Deputado Estadual reunindo todo seu grupo político, que em Feira Nova conta com o ex prefeito Jairo Gonzaga, Dr Danilson Gonzaga e os vereadores Valter Cruz e Ednilce Gonzaga.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Armando pede que MP investigue denúncias contra Câmara


O candidato ao governo do estado pelo PTB, Armando Monteiro Neto, afirmou, hoje, que a sua coligação vai entrar com um pedido de investigação no Ministério Público do Estado para que o órgão apure denúncias feitas pelo deputado federal José Augusto Maia (PROS), de que seu partido decidiu fazer aliança com o PSB após receber promessas de vantagens financeiras no valor de R$ 2,5 milhões. Outros partidos, como o PP, de Eduardo da Fonte, também teriam recebido propina para aderir à campanha de Paulo Câmara para o Palácio do Campo das Princesas. Os valores no total giram em torno de R$ 6 milhões, podendo chegar a mais.
A denúncia de José Augusto Maia, destituído da presidência do PROS num acordo feito pelo PSB com a direção nacional do partido em junho, foi feita à Folha de São Paulo. Em Pernambuco, anteriormente, o parlamentar já havia dito aos aliados que tinha recebido propostas "pouco republicanas" para declarar apoio a Paulo Câmara, mas, como havia recusado, tinha perdido o comando da sigla.
“É possível inferir a gravidade dos fatos que estão ali apontados. Por isso, nossa coligação vai propor uma medida, que seria absolutamente imprescindível, que é a de que o Ministério Público Eleitoral apure profundamente os fatos ali apontados”, declarou Armando, após uma reunião com o conselho político de sua campanha.

Eduardista desde criancinha


A até então mais implacável crítica da era eduardista implantada em Pernambuco a partir de 2007, a deputada tucana Terezinha Nunes se rendeu aos caprichos socialistas e aderiu, hoje, na maior cara-de-pau, à candidatura do ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara, cria do ex-governador Eduardo Campos.
Só falta agora, a oposicionista de mentirinha declarar seu amor e sua lealdade canina ao projeto de Eduardo Campos de disputar à Presidência da República. Mais tarde ou mais cedo, quem sabe ela não joga a toalha, mostrando verdadeiramente que é uma oportunista de carteirinha.

blog Magno Martins

IBOPE DILMA GARANTE ELEIÇÃO EM 1º TURNO

Dilma 38; Aécio 22; Eduardo 8; 2º turno, diz Aécio

Ibope mostrou Dilma com 38%, Aécio com 22% e Campos com 8%.
Soma de rivais de petista dá 37%; para instituto, segundo turno não é certo.

OS NÚMEROS

Confira abaixo os números do Ibope, segundo a pesquisa estimulada, em que os nomes de todos os candidatos são apresentados ao eleitor (os candidatos que aparecem com 0% são os que tiveram menos de 1% das menções cada um):

- Dilma Rousseff (PT): 38%
- Aécio Neves (PSDB): 22%
- Eduardo Campos (PSB): 8%
- Pastor Everaldo (PSC): 3%
- Luciana Genro (PSOL): 1%
- Zé Maria (PSTU): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- Eymael (PSDC): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Rui Costa Pimenta (PCO): 0%
- Branco/nulo: 16%
- Não sabe/não respondeu: 9%

O Ibope fez a pesquisa entre as últimas sexta (18) e segunda (21). O instituto ouviu 2.002 eleitores em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00235/2014.

Pesquisa espontânea

Na parte da pesquisa em que os entrevistadores do Ibope simplesmente perguntaram ao eleitor em quem votará (sem apresentar a ele a relação dos candidatos), 26% mencionaram Dilma. Veja abaixo:

- Dilma Rousseff: 26%
- Aécio Neves: 12%
- Eduardo Campos: 4%
- Outros: 2%
- Brancos/nulos: 17%
- Não sabe/não respondeu: 39%

Segundo turno

O Ibope fez simulações de segundo turno entre Dilma e Aécio e entre Dilma e Campos. Os resultados são os seguintes:

- Dilma Rousseff: 41%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 18%
- Não sabe/não respondeu: 8%
- Dilma Rousseff: 41%
- Eduardo Campos: 29%
- Branco/nulo: 20%
- Não sabe/não respondeu: 10%

Expectativa de vitória

De acordo com o Ibope, 54% dos entrevistados (independentemente da intenção de voto) acham que o futuro presidente da República será Dilma Rousseff; 16% opinaram que será Aécio Neves; 5% acreditam que será Eduardo Campos.

Desejo de mudança

Aumentou do desejo de mudança do eleitorado em relação à pesquisa anterior. No levantamento anterior, de maio, 65% diziam que gostariam de mudar tudo ou quase tudo no governo. Agora, os mudancistas são 70%. Eles se dividem em dois grupos: 29% gostariam que o próximo presidente mudasse totalmente o governo do País (eram 30% em maio), e outros 41% querem que o próximo governante mantenha alguns programas mas mude muita coisa – ante 35% na pesquisa anterior.
Segundo 18% dos eleitores, o próximo presidente deveria fazer poucas mudanças e manter muitas coisas – ante 21%. Para 10%, a próxima gestão deveria dar total continuidade ao atual governo. Os que queriam total continuidade eram 9% em maio.

Situação econômica

A maior parte dos eleitores classifica a atual situação econômica do Brasil como regular. É a opinião de 48%, segundo o Ibope. Partes equivalentes avaliam que a economia está boa ou ótima (24%), ou julgam que, ao contrário, a situação econômica está ruim ou péssima (25%).
O Ibope também perguntou aos eleitores sobre suas expectativas para a economia do País em 2015. A maior parte (41%) acredita que a situação estará no próximo ano igual a como está hoje. Outros 34% acreditam que estará melhor, e 18%, que ficará pior do que em 2014.

Avaliação do governo Dilma:

Bom/Ótimo - 31%
Regular - 36%
Ruim/Péssimo - 33% 
Forma de governar de Dilma
Aprovam - 44%
Desaprovam - 50%
A sondagem foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal 'O Estado de S. Paulo'. 

A Nova Política de Eduardo Campos: Maia à Folha: propina para apoio a Paulo Câmara


O deputado federal José Augusto Maia (Pros-PE)  é alvo de matéria de capa do jornal Folha de S.Paulo desta quarta-feira, em reportagem na qual ele diz que recebeu e recusou oferta de 'vantagem financeira' para que seu partido integrasse a coligação do candidato do PSB ao governo do Estado, Paulo Câmara. Diz Maia ao jornal - reportagem de Ranier Bragon eMariana Haubert --que a oferta de propina foi feita pelo presidente nacional do Pros, Eurípedes Jr., e pelo líder da bancada do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE), em reunião no saguão do hotel Atlante Plaza, na praia de Boa Viagem, na manhã de 12 de junho, dia do jogo de abertura da Copa.
No encontro do hotel, revela Maia, além dele, estavam presentes Eurípedes e os deputados federais Givaldo Carimbão (AL), líder do Pros na Câmara, Salvador Zimbaldi (Pros-SP), Ronaldo Fonseca (Pros-DF), Márcio Junqueira (Pros-RR) e Major Fábio (Pros-PB). Eurípides e Carimbão mencionaram uma 'proposta irrecusável' que o Pros teria recebido para apoiar o PSB em Pernambuco. Fonseca e Fábio permaneceram calados e Junqueira ficou falando no celular.
Segundo ainda a reportagem do jornal paulista, José Augusto Maia, que defendia o apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB) ao governo de Pernambuco e acabou destituído do comando do Pros no Estado, não quis dizer quanto teria sido oferecido, argumentando que não tem provas, mas disse que pretende informar os valores à Justiça.
PROPOSTA INDECOROSA 
''Já disse que foi uma proposta indecorosa, vergonhosa, impublicável e não republicana. Estou dizendo que foi uma proposta, com outras palavras, de vantagem financeira. Não estou dizendo as cifras, mas para bom entendedor o silêncio é o bastante, né? No juízo eu quero, aí eu vou dizer', disse José Augusto Maia.
Mas a outros deputados federais -- dois deles foram ouvidos sob condição de anonimato pela Folha, contaram a mesma história -- Maia afirmou que a oferta foi de R$ 6 milhões, sendo que R$ 2,5 milhões seriam reservados a ele, para que o recém-criado Pros apoiasse Paulo Câmara.
O  deputado afirmou ter ficado indignado com a oferta,  -- diz o jornal -- mas, de acordo com o próprio relato, só decidiu torná-la pública 15 dias após o primeiro contato, quando ficou claro que o Pros não lhe daria condições de concorrer à reeleição.  O jornal afirma que todos os citados que foram ouvidos pela Folha e negaram a oferta.
Segundo dois colegas de Maia, os participantes da conversa não falaram em números por ter medo de grampo e anotaram os valores da propina numa folha de papel. Após o encontro, Maia foi destituído da presidência do Pros estadual.
IR A GERALDO JULIO 
O apoio ao PSB foi anunciado no mesmo dia. Maia diz ter rechaçado a proposta, mas continuou em negociação com o Pros e o PP, pois pretendia se lançar à reeleição em uma coligação exclusiva entre os dois partidos.  Segundo ele, essa hipótese foi descartada em uma segunda reunião, desta vez na sede do PP de Pernambuco, no dia 16 de junho, com o líder do PP, Eduardo da Fonte.
No encontro, diz, o deputado do PP sugeriu que falasse com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), aliado de Eduardo Campos. Segundo Maia, Da Fonte fez proposta de propina durante a reunião.
O apoio do PP e do Pros deve garantir à candidatura de Paulo Câmara mais de 1 minuto e meio no horário eleitoral na TV. Nacionalmente, as duas siglas apoiam a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

terça-feira, 22 de julho de 2014

João Paulo: “vamos vencer no primeiro turno”


O deputado federal João Paulo (PT), candidato ao Senado pela coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, enumerou nesta segunda-feira (21), em entrevista à Rádio JC News, alguns objetivos de sua candidatura, destacando a defesa do Governo Dilma, a reforma política e o reforço da parceira do Estado com o governo federal.

O candidato petista também ressaltou suas ações na Prefeitura do Recife, defendeu a candidatura de Armando Monteiro Neto (PTB) para governador, recordou seus tempos de militância nos movimentos populares e enfatizou a importância de Pernambuco ter três senadores alinhados com o governo federal. Para João Paulo, Dilma e Armando tem amplas possibilidades de vencer a eleição no primeiro turno: Alguns trechos da entrevista:

Candidatura - Tenho trajetória política de 44 anos. Participei do movimento de igreja, depois fui dirigente sindical, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, presidente de associação de moradores, primeiro vereador do PT, três vezes deputado estadual e cumpri dois mandatos de prefeito, sendo o primeiro operário a governar a cidade do Recife. Também fui o deputado federal mais votado do PT do Brasil e acredito na teoria de que Pernambuco deveria ter três senadores que pudessem defender o governo da presidente Dilma.

Sabemos que Pernambuco cresceu muito e até mais do que outros estados do Nordeste, graças à parceria com o Governo Federal, com apoio de Lula e Dilma. Com três senadores defendendo os interesses de Pernambuco, vamos ter uma relação maior com governo federal, com o intuito de facilitar os grandes projetos. Pernambuco deu um passo significativo e precisa dar outro - e dará com Armando Monteiro.  

Gestão Prefeitura - O que é que há de novo no Recife fora o que construímos na nossa gestão? Fizemos o Parque Dona Lindu, retiramos as palafitas de Brasília Teimosa e da Torre, construímos a paralela de Caxangá e recuperamos as orlas de Boa Viagem e do Pina. Além disso, tivemos o trabalho nos morros na cidade e a criação de uma Secretaria e uma Autarquia na área de saneamento, erradicação dos casos de filariose, o SAMU, as Academias da Cidade e o Canal do Cavoco. E o que fizéssemos pela cultura no Recife e em Pernambuco? O Carnaval Multicultural e descentralizado. Foi um governo aberto ao diálogo com todos os setores da cidade.

Fernando Bezerra Coelho - Ele não vem convencendo o eleitorado pernambucano. Tem uma grande rejeição na Região Metropolitana do Recife e, sem dúvidas, o que ele quer é uma polarização para ver se começa crescer. Eu estou preparado para debater com ele em todas as áreas. Mas tudo tem um tempo. Neste momento, eu estou organizando minha campanha, minhas equipes e me estruturando no Interior.  Vamos fazer uma grande campanha em Petrolina com o apoio do prefeito Júlio Lóssio (PMDB) e com O ex-prefeito Odacy Amorim (PT), que tem grande aprovação na cidade. Temos ainda a nossa primeira suplente de senador, Isabel Cristina. Vamos botar para torar naquela região.

Reforma Política - Há um tipo de política que a sociedade e a juventude não aceita mais. Há uma necessidade, por trás deste movimento todo, de uma reforma política, com uma Constituinte exclusiva. Sou membro de uma Comissão de Reforma Política da Câmara. Ali, não passa nada de inovador, nada que venha a modificar a política no Brasil. Por isso, nós, do PT, estamos defendendo uma Constituinte exclusiva, com financiamento pública de campanha, que é uma forma de combater as irregularidades e a corrupção durante o período de campanha.

Eduardo Campos - Como resultado da sua inserção da nacional, ele vem sempre patinando nessa faixa de 7% ou 8%. Isso na verdade é a avaliação de Pernambuco sobre o candidato dele no Estado.

Economia - Dilma vem sendo vítima de duros ataques. Eu diria que o Governo de Dilma é muito mais forte que o governo de Getúlio Vargas, que muitos trabalhadores e parte dos movimentos sindicais chamam de “o pai dos pobres”; ela foi a “mãe dos pobres”. Dilma deu continuidade ao governo Lula e o ampliou. O povo já sinalizou que não quer uma mudança.
Armando Monteiro - O povo vai escolher Armando Monteiro para dar continuidade às coisas acertadas no governo do Estado, inclusive, o mais importante, que é essa parceria com o governo federal. Armando é continuidade com melhoramento.

Marília Arraes - Marília é uma jovem liderança. Uma vereadora com a qual eu sempre tive um excelente relacionamento. Ela tem questionamento ao processo interno do partido e o fez publicamente por achar que a prática política conduzida pelo PSB não é uma prática que o ex-governador Arraes e o histórico PSB faria. Divergiu. A dissidência dela é um marco na eleição.

Dilma e Lula em PE - A presença de Dilma e Lula sempre reforça qualquer palanque. E têm muitas pessoas que votam com o apoio deles. Mas Armando e eu temos história e conquistamos muitas coisas por meio dos nossos próprios esforços. Dilma e Lula virão como reforço. Aliás, excelente reforço. E temos a compreensão de que a parceira com Dilma é fundamental para o futuro de Pernambuco. Eu vi o que foi ser prefeito do Recife em dois anos com FHC; não chegava nada aqui. Eu acredito que nós temos tudo para fazer uma grande campanha e vencer no primeiro turno.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

PSB de Feira Nova inaugura o espaço 40


Nesta última sexta feira o grupo governista aliado ao ex governador Eduardo Campos deu o ponta pé inicial da campanha do socialista Paulo Câmara com um gol contra, isso mesmo apesar dos muitos apelos a população não se interessou em conhecer o deputado Federal do prefeito, o desconhecido Danilo Cabral que foi uma indicação ou uma imposição do ex governador Eduardo Campos. Conhecido como ato falho a inauguração contou com umas 40 pessoas realmente que de tão decepcionante acabou cedo, vê-se no semblante do vereadores a decepção do evento, de uma campanha para governador que começa com um candidato com apenas 8% nas intenções de votos e o desconhecimento geral do grande público que em na região garante a vitória da oposição com Dilma, Armando e João Paulo.   

É muito grave o AeroNeves.


Pra quem não sabe o que é, resumimos. Aécio, enquanto governador, gastou 14 milhões para construir um aeroporto na fazenda de seu tio. O aeroporto fica 6km do lugar de descanso preferido do hoje senador, a Fazenda da Mata, no município de Cláudio-MG.
Apesar de construído o aeroporto, ele não foi aberto ao distinto público, já que o tio de Aécio contesta o valor de desapropriação da área. Mas o aeroporto funciona, é administrado pela família Neves, e Aécio já pousou por lá sete vezes só este ano, mostram os registros.
Trata-se na prática de um aeroporto particular, construído com recurso público. Ou seja, é uma prova concreta de má utilização do dinheiro do povo, envolvendo diretamente a pessoa de Aécio Neves.
Dilma e Eduardo podem ser criticados por muita coisa. Os dois já foram ou são gestores, cometeram erros e isso é naturalmente e legitimamente explorado na batalha política. Mas não há notícia de nada que envolva a pessoa de nenhum dos dois em malfeitos para benefício próprio.
A denúncia contra Aécio é portanto muito séria e abre uma crise com graves consequências eleitorais. Para alguém que não sai do lugar nas pesquisas há mais de três meses, a revelação é uma bomba capaz de explodir a decolagem de sua campanha.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dilma lidera e Eduardo a cada dia mais fraco


Pesquisa Datafolha divulgada ontem pela TV Globo mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) ainda lidera a disputa com 36% das intenções de voto contra 20% de Aécio Neves (PSDB), mas, pela primeira vez, a diferença dela para o tucano no segundo turno caiu para apenas quatro pontos percentuais, a mais baixa do levantamento feito pelo instituto, configurando empate técnico, já que a pesquisa tem margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos.

Se a eleição do segundo turno fosse hoje entre Dilma e Aécio, a petista teria 44% dos votos e o tucano teria 40%. Na pesquisa anterior sobre o segundo turno, realizada nos dias 1 e 2 de julho, Dilma tinha 46% contra 39% de Aécio, com uma diferença de sete pontos. Na disputa de Dilma com Eduardo Campos (PSB), a presidente teria agora 45% contra 38% do ex-governador de Pernambuco. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 48% e Campos, 35%. 

Eduardo e Lula influenciam muito para seus candidatos


O ex-presidente Lula e o candidato do PSB ao Planalto, Eduardo Campos, serão dois cabos eleitorais de peso no pleito de outubro em Pernambuco. O Instituto Opinião mediu a influência de cada um deles na eleição e aparecem praticamente empatados quando é feita a pergunta se o eleitor seria influenciado para votar num candidato a governador que tivesse o apoio de ambos.
Para 43% dos entrevistados, seria possível acompanhar o candidato a governador apoiado por Lula, no caso o senador Armando Monteiro Neto, enquanto 38% disseram que poderiam votar num nome indicado por Eduardo. A liderança menos influente no Estado é a presidente Dilma, com uma soma de 24% dos eleitores que admitem mudar de candidato para atender um pedido dela.
Quando o eleitor é forçado a responder se seria influenciado para acompanhar um candidato a governador apoiado por Eduardo, 23,4% disseram que aumentaria muito a chance de votar neste candidato (o de Eduardo) e mais 15,6% afirmaram que aumentaria pouco, enquanto 8,1% disseram que diminuiria a chance de votar e apenas 3,5% disseram que diminuiria pouco.
Quanto aos que não se influenciariam, são 48,8% e apenas 11% não responderam. Já o ex-presidente Lula faria aumentar muito a chance de votar num candidato para 32,9% e aumentaria pouco para 11,6%, enquanto 7,2% disseram que diminuiria muito e 1,9% diminuiria pouco. Quanto aos que não seriam influenciados pelo ex-presidente seriam 34,9%, enquanto 11,5% não souberam responder.

METODOLOGIA - A modalidade adotada é a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram aplicados dois mil questionários em 80 municípios do Estado distribuídos nas regiões do Agreste, Zona da Mata, Região Metropolitana, São Francisco e Sertão.

Armando lidera nova pesquisa com 40,5% de intenções de voto

 
Na disputa ao Senado, João Paulo também parte na dianteira, com 35,1%, contra 14,6% de FBC
 
Liderando todas as pesquisas de intenções de voto durante a pré-campanha, Armando Monteiro (PTB), candidato a governador pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, consolida sua posição de destaque junto ao eleitorado do Estado. De acordo com a pesquisa do Instituto Opinião divulgada nesta sexta-feira (18), Armando está na dianteira com 40,5% da preferência dos pernambucanos.
 
Cinco meses depois de ter sido escolhido candidato, Paulo Câmara (PSB) continua com apenas 8,4%, um pouco à frente de Zé Gomes (PSOL), que tem 2,5%; Jair Pedro (PSTU), com 1,6%; Miguel Anacleto (PCB), com 1,1%; e Pantaleão (PCO), 0,9%. Brancos e nulos somam 17,3%, enquanto 27,7% disseram que estão indecisos. A margem de erro da pesquisa, que foi contratada e divulgada pelo Blog de Magno Martins, é de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos.
 
A pesquisa mostra que Armando Monteiro lidera com folga em todas as regiões do Estado, sendo seu maior percentual no Agreste, que é o segundo colégio eleitoral do Estado. Veja os números regionais
 
Região Metropolitana
 
Armando Monteiro – 36%
Paulo Câmara – 8,5%
 
Agreste 
 
Armando Monteiro – 47,6%
Paulo Câmara – 7,1%
 
Zona da Mata 
 
Armando Monteiro – 47,6%
Paulo Câmara – 7,1%
 
Sertão
 
Armando Monteiro – 44,2%
Paulo Câmara – 13,3%
 
Sertão do São Francisco
 
Armando Monteiro – 31,3%
Paulo Câmara – 10,4%

JOÃO PAULO NA FRENTE - Na corrida ao Senado, o deputado João Paulo (PT), que integra a chapa de Armando, aparece na liderança com 35,1% das intenções de voto, seguido do candidato da Frente Popular, Fernando Bezerra (PSB), que tem 14,6%.
 
Na Região Metropolitana do Recife, que concentra mais de 42% do eleitorado de Pernambuco, João Paulo desponta com 48,4% contra 9,5% de Fernando. No Agreste, João tem 26,2% contra 10,1% de Fernando. Na Zona da Mata, o placar é de 37,6% contra 9,1%. No São Francisco, Fernando aparece com 54,5%, contra 10,4% de João Paulo. No resto do Sertão, 26,5% contra 16,8%.
 
A pesquisa aplicou mil questionários, entre os dias 9 a 12 deste mês, em 80 municípios do Estado, de todas as regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra feita em todas as regiões do Estado

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Decepção de Público para os candidatos Eduardo Campos e Paulo Câmara na inauguração do comitê em Afogados da Ingazeira-PE


A notícia estampada pela imprensa poderia ser assim: “mesmo com as chuvas uma multidão compareceu para escutar as propostas de Eduardo e Paulo Câmara na inauguração do comitê Regional em Afogados”
Seria essa notícia se o evento não tivesse sido um “fiasco "o povo não compareceu uma vergonha para os organizadores do evento que tinha tudo para causar uma boa impressão na região, foi um verdadeiro fracasso, as pequenas chuvas também contribuíram, os Marqueteiros e organizadores deram mais uma bola fora, o palanque ao lado da Igreja Matriz na hora do evento estava sendo realizado um casamento agora imagina escutar político na hora de uma chuvinha fina e depois de mais de uma hora de atraso mais um grande equívoco da organização.
Todas as pessoas de empregos indicados, cargos comissionados receberam o recado comparecer ao evento como sem falta, O evento que era pra ser um levante na militância regional aconteceu como um balde d´água fria no pequeno público que anda meio desacreditado dos seus candidatos, segundo informações já se planeja outro evento para tentar apagar a imagem que ficou na inauguração do Comitê da Frente popular estadual em Afogados da Ingazeira-PE.
Enquanto eles rezavam sem acreditar nas quantidade das pessoas, o prefeito tirou até um cochilo durante o discurso de Eduardo.
O primeiro comício do candidato a Presidência da República Eduardo Campos e o candidato PC ao governo do Estado na terra do presidente da AMUPE o prefeito Patriota será lembrado pelos deputados presentes os candidatos que estavam no palanque como o pior evento de toda história de Pernambuco, foi tão fraco que os candidatos a deputado não usaram da palavra mesmo sendo um evento regional.
Os organizadores não souberam planejar nem a carreata que foi outra vergonha, as pessoas não sabiam da carreata que acabou com aproximadamente 60 carros e umas 30 motos, enquanto isso outros donos de veículos que poderia preencher o vácuo estavam estacionados na praça e nas ruas do centro da cidade por falta de informação, este evento ficou denominado como o jogo da seleção tudo deu errado a frustração foi geral, Na realidade a comissão organizadora tem uma grande pauta a ser discutida para o próximo evento, que não se repita tamanha vergonha aos seus candidatos principalmente para o prefeito Patriota e sua equipe que se planejaram erradamente onde o povo ainda vive clima de copa do mundo, o evento causou uma impressão negativa para as imagens tanto de Eduardo como de PC. que não anda bem nas pesquisas, .
 
Fonte: Blog do Banana.



domingo, 13 de julho de 2014

Desafio: 'Ganhamos a pré-campanha', proclama Armando


‘’Nós ganhamos a pré-campanha’’. Quem canta vitória nesse aspecto é o candidato do PTB ao governo do Estado, Armando Monteiro Neto, em entrevista aos jornalistas Júlia Schiafarini e Kauê Diniz, publicada na  edição deste domingo, no Diario de Pernambuco. ‘’Unimos o PT, incorporamos toda a base do partido, fechamos aliança com os partidos trabalhistas que dão rosto, dão identidade e culminamos tudo isso com a convenção que foi importante, não apenas pela dimensão, pelo tamanho, mas pelo clima de unidade’’, proclama Armando Monteiro. ‘’Todas as plenárias tiveram uma participação acima da expectativa e mais de cinco mil sugestões tabuladas. Além disso, tem a consolidação da aliança.’’

O discurso otimista do senador é centrado mais na constituição da chapa por ele encabeçada, num argumento que não deixa de dar uma alfinetada em previsões pessimistas de seus adversários quanto a sua capacidade de aglutinação das forças que hoje lhe dão apoio.

‘’ Nossa candidatura nasceu sob a expectativa, estimulada sobretudo por nossos adversários, de que não conseguiríamos fechar com o PT, unir o PT, que Lula não viria aqui, porque não tinha vindo na municipal, que não conseguiríamos estar com o PDT’’.

SEM PADRINHOS

O senador Armando Monteiro gosta de repetir a estocada que costuma dar nos adversários de que ‘’nós não precisamos de padrinhos, de alguém que nos dê as mãos para andar em Pernambuco’’, numa alusão  ao candidato adversário da Frente Popular, Paulo Câmara, supostamente ‘apadrinhado’ do ex-governador Eduardo Campos.

 A afirmação serve, ao mesmo tempo, como resposta aos que indagam e cobram a presença do ex-presidente Lula e da presidente Dilma em seu palanque. O senador argumenta repetindo em parte o mesmo diapasão quanto ao rumo  próprio no seu caminho para o Palácio do Campos das Princesas:

PODER DA MÁQUINA

‘’Nós não precisamos de padrinhos, de alguém que nos dê as mãos para andar em Pernambuco. Sabemos que são apoios (de Lula e Dilma)  muito valiosos para nós. Ambos têm em Pernambuco uma posição muito tranquila de trânsito político, independente até de circunstâncias do humor nacional ou da temperatura da política nacional, porque ambos têm o que mostrar em Pernambuco. Mas eles têm as suas agendas e terão que cobrir o país.''

O candidato petebista diz estar consciente do árduo caminho que percorre e está a percorrer rumo a seu objetivo.  Entre os desafios a enfrentar cita a máquina de que dispõe o adversário, que tem as rédeas do governo do Estado. Para ele é o maior desafio:

INTIMIDAÇÃO E MEDO

‘’Evidentemente, é enfrentar uma poderosa estrutura que está aí montada. Mas ao mesmo tempo, o meu sentimento é de que o povo de Pernambuco, embora reconhecendo os méritos do governo passado, sabe da necessidade de uma alternância de grupos. Há um ambiente hoje em Pernambuco de medo, de intimidação que envolve lideranças do Estado, do interior, sentimento de retaliações. Em suma, as pessoas querem respirar um clima de maior liberdade e acho que nossa candidatura pode ser identificada como um caminho.’’

sábado, 12 de julho de 2014

Barbosa protagoniza novo episódio inusitado na Suprema Corte


Após anunciar sua saída, depois adiar a aposentadoria e, em seguida, pedir as férias deste ano, o ministro Joaquim Barbosa volta a protagonizar mais um episódio inusitado na Suprema Corte de Justiça do país. Segundo apurou o diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, Barbosa criou um novo impasse para o seu sucessor na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski.
Semana passada, Barbosa anunciou sua aposentadoria precoce no fim de maio, a 5 meses do término de seu período regulamentar na Presidência da Casa. Em seguida, adiou a aposentadoria até o início do mês que vem mas, o motivo não havia ficado claro até que se revelasse a manobra protelatória: Barbosa tenta manter 46 funcionários de seu gabinete em cargos de confiança mesmo após sua saída do tribunal.
Ele teria ligado pessoalmente para seu sucessor Ricardo Lewandowski para pedir a permanência deles em sua gestão, mas foi negado. Contrariado, ele encaminhou ofício a Lewandowski, para levar a questão aos demais ministros do tribunal numa sessão administrativa em agosto, após retorno do recesso.
Em nota, Barbosa disse que está fazendo tudo de acordo com as normas de transição do STF e com base nas “tradições da casa”.
“O gabinete sem o novo ministro tem de ficar aberto para consultas a processos existentes. Para esse serviço, bastam quatro ou cinco funcionários, 10% dos 46 que Barbosa deseja manter empregados. Cada gabinete tem, em média, 30 funcionários”, comenta a reportagem da FSP.
Em nota, Barbosa disse que não irá comentar o teor da “conversa confidencial” que manteve com Lewandowski. Disse, ainda, que as normas visam “conferir funcionalidade mínima desejável ao gabinete do ministro que ingressará”. Ele saiu de férias segunda e retorna no final do mês, às vésperas de sua agora provável aposentadoria.
Entre os funcionários em questão, segundo apurou o diário paulistano, está o chefe de gabinete de Barbosa e sete assessores diretos, dos quais seis não têm vínculo com o tribunal – quatro não são concursados e os demais são cedidos ao STF por outros órgãos. Se a manobra do ministro vingar, esses seis servidores sem concurso continuarão empregados recebendo salário de R$ 10.352,52, mais auxílios moradia e alimentação que ultrapassam R$ 3 mil. Outros 9 em funções comissionadas recebem gratificações.
Julgamento de exceção
Com a saída de Barbosa, relator do processo que ficou conhecido como ‘mensalão’, aos poucos, o próprio STF confirma que o julgamento da Ação Penal 470 foi mesmo um julgamento de exceção. Os ministros entenderam que um julgamento político não pode ser televisionado, pelo menos não no contexto brasileiro, onde a concentração da mídia é concentrada e partidária da direita. A manutenção de presos condenados ao regime semiaberto em cárcere fechado, a exemplo de Dirceu e do ex-deputado José Genoino – portador de uma cardiopatia grave – foi a última e mais criticada determinação do ministro. Desde o procurador geral da República ao presidente da Ordem dos Advogados (OAB), passando pelo plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e todas as principais associações de magistrados, além do Conselho Nacional de Justiça, não há instância na qual Barbosa reuniu a admiração dos pares.
O passo mais recente do ministro para se distanciar ainda mais do meio jurídico foi a revogação, na prática, de um entendimento de 2009 do STJ, que garantia o direito a trabalho externo aos condenados em regime semiaberto. O gesto foi classificado como elemento de “insegurança jurídica” pelo procurador geral Rodrigo Janot. O presidente da OAB, Marcus Vinícius Coelho, viu na decisão uma ação “vingativa” contra os condenados na AP 470, mas que tem potencial para prejudicar 77 mil presos em todo o País beneficiados pelo semiaberto. Antes, quando atacou duramente a criação de novos tribunais federais nos rincões do País, chamando de “sorrateiro” o apoio de juízes ao projeto de lei que tramitava no Congresso, Barbosa foi apontado pela Associação dos Magistrados Brasileiros, a Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho como “desrespeitoso, premeditadamente agressivo, grosseiro e inadequado ao cargo que ocupa”.
Pelas reações do meio jurídico ao seus posicionamentos, Barbosa percebeu a falta ambiente para seguir no cargo. O desfecho inusitado seguiu em linha com o conteúdo burlesco de seu mandato. No Congresso, na manhã desta quinta-feira, onde esteve para anunciar sua decisão aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a recepção foi anedótica. Todos riram para as fotos, inclusive o próprio Barbosa. Ele também comunicou sua decisão à presidenta Dilma Rousseff, que se disse “surpresa com o anúncio“.