DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Lula: "Precisamos extirpar o DEM"


Em comício da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na noite desta segunda-feira (13), em Joinville (SC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o partido de oposição DEM seja "extirpado" da política brasileira., informa o G1.

Em discurso marcado por críticas à sigla opositora e aos adversários do PT em Santa Catarina, Lula disse que o Democratas "alimenta ódio".

"Eu não quero crer que esse povo extraordinário de Santa Catarina vá pensar em colocar no governo alguém de um partido que alimenta ódio, que entrou na Justiça para acabar com o ProUni [programa federal de concessão de bolsas universitárias], como o DEM entrou", disse Lula.

Segundo última pesquisa do Ibope, o candidato do DEM ao governo de SC, Raimundo Colombo, assumiu a liderança na disputa. Colombo tem o apoio do PSDB e do PMDB do ex-governador Luiz Henrique, apoiado por Lula em 2006 e que hoje disputa vaga no Senado.

"Quando Luiz Henrique foi eleito pensei que ele ia mudar, mas ele trouxe de volta o DEM, que nós precisamos extirpar da política brasileira", disse o presidente. Em discurso, o presidente também centrou fogo na família Bornhausen, tradicional na política catarinense, do deputado federal Paulo Bornhausen (DEM-SC) e do ex-presidente nacional do partido Jorge Bornhausen.
"Nós já aprendemos demais e sabemos que os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiros, porque já sabemos quem são os Bornhausen, já conhecemos as histórias deles", disse Lula.

Resposta

O presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, disse que as declarações de Lula denotam "desequilíbrio" do presidente. Afirmou que Lula "se aproveita de sua popularidade para agredir, tentar pisar em seus adversários", e que o presidente "deve estar com algum problema em relação aos últimos episódios [denúncias de irregularidades na Receita e na Casa Civil]".
Maia afirmou ainda que o presidente busca um "Congresso submisso ao PT" e que o discurso em Santa Catarina reflete "ódio pessoal que não sabe em um estadista, um homem que chegou onde ele chegou".

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