DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A falência do Estado

“Em setembro, Serra não era candidato. Disputava a indicação no PSDB contra Aécio” (José Eduardo Dutra, presidente do PT, sobre a quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra)


A falência do Estado

Na semana passada, ao comentar a quebra do sigilo da filha do candidato ao Planalto, José Serra, falei do aparelhamento do Governo para explicar a virulência do episódio. A revista Veja desta semana atesta com números o que havia antecipado. Desde 2003, quando começou o primeiro mandato de Lula, as promoções de funcionários públicos deixaram de ser baseadas no mérito e se ampararam na afinidade política. Foram criados 21 mil cargos comissionados, quase a totalidade ocupada por militantes partidários dispostos a cumprir qualquer ordem que vise à perpetuação do PT no poder, inclusive quebra de sigilo fiscal e bancário. Também de 2003 para cá, 6.045 servidores públicos federais se filiaram ao PT para ganhar promoções. Deste total, 70% foram guindados a cargos de chefia ou tiveram outros favorecimentos após a filiação. Na máquina pública brasileira do PT existem 1.219 cargos de extrema importância estratégica, que formam o núcleo duro do governo. São os chamados cargos de confiança de nível cinco e seis. Desse total, 45% foram entregues a sindicalistas e entre esses sindicalistas 82% são filiados ao PT. Antes de Lula, a CUT e a Força Sindical faziam oposição sistemática ao governo. Hoje, funcionam como uma gigantesca máquina pelega movida a muito dinheiro público. Essa poderosa estrutura destruiu o Estado e faliu, inegavelmente, as instituições.


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