
Por ter tido contas rejeitadas no TCE do tempo em que era prefeito de Lagoa de Itaenga, Carlos Vicente Arruda, o Carlinhos do Moinho, teve seu pedido de registro de candidato a deputado estadual indeferido agora à noite pelo TRE.
Ele era um dos mais fortes candidatos do PHS porque tem força eleitoral em vários municípios da Mata Norte, especialmente Carpina, onde disputou a prefeitura em 2008 e ficou em segundo lugar.
Seu pedido de registro foi indeferido por 6 x 0 e nesse momento (21h) ele se encontra em Lagoa de Itaenga com o prefeito Jackson Barros (PSDB) e vários amigos discutindo o que deve fazer: recorrer ao TSE ou lançar a candidatura da filha, Kássia Arruda, de 21 anos, em seu lugar, também conhecida como Kássia do Moinho.
A moça é estudante de arquitetura e presidente o diretório do PHS na cidade de Carpina. A decisão deve sair ainda hoje.
Com atuação na política de Carpina e Lagoa de Itaenga, Moinho era aliado do senador Sérgio Guerra e começou a ser cooptado pelo deputado federal Sílvio Costa.
Em um restaurante do Recife, Costa chegou a gabar-se da coptação e chegou a dizer que Guerra não precisava mesmo do apoio de Carlos do Moinho porque não iria se reeleger. Guerra não gostou da provocação e prometeu tirar Sílvio Costa Filho da Secretaria de Turismo. Na semana seguinte, a deputada Terezinha Nunes detonou as denúncias que redundaram na queda do deputado estadual, que busfa a reeleição.
Moinho pertence ao grupo político de Sérgio Guerra, mas apóia abertamente Eduardo pra governador.
“Fui prefeito daqui quando Jarbas era governador e posso dizer que ele pouco fez em favor do nosso município. Eduardo, com um único convênio, liberou mais recursos para o município num ano (2010) do que Jarbas em oito”.
O ex-prefeito de Lagoa de Itaenga, Carlinhos do Moinho (PHS), já defendeu que o governador Eduardo Campos deverá ter naquele município, que fica a 17 km de Carpina, mais de 70% dos votos válidos.
Pelas suas previsões, terá entre 35 e 40 mil votos, metade dos quais em apenas duas cidades: Lagoa de Itaenga (sede da Usina Petribu) e Carpina (onde disputou a prefeitura em 2008 e ficou em 2º lugar).
No dia 29 de julho a batata dele já estava assando, Moinho já havia sido condenado pela prática de propaganda eleitoral antecipada.
A decisão monocrática, que julgou procedente a representação proposta pela Procuradoria Regional Eleitoral de Pernambuco (PRE-PE), foi do desembargador eleitoral Raimundo Nonato Braid, do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).
De acordo com a representação, Carlinhos do Moinho afixou adesivos em diversos automóveis no município de Carpina, antes do antes do período permitido para veiculação de propaganda eleitoral (a partir do dia 6 de julho do ano da eleição, conforme estabelece a Lei n.º 9.504/97).
O material trazia nome e foto do então pré-candidato e os dizeres “nesse eu acredito”.
Ele também utilizou carros de som, no dia 23 de março de 2010, para divulgar sua candidatura.
O candidato, que havia descumprido determinação judicial de retirada das peças publicitárias, foi multado em 7.500 reais.
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