DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma noite é pouco para Eduardo Campos



Uma noite é pouco para o governador Eduardo Campos (PSB), que cumpre uma agenda extensa de candidato mesmo despontando com o dobro de intenções de votos do adversário, Jarbas Vasconcelos (PMDB). Desde às 18h de ontem, quando saiu do Palácio das Princesas, ele participou de quatro eventos políticos. Foi a dois comitês, ao aniversário da mãe e a uma caminhada no Curado 2, 3 e 4, em Jaboatão dos Guararapes. O evento mais provocativo, contudo, não estava na agenda política. Ele fez uma "visita de cortesia" ao comitê de Edgar Moury (PMDB), que foi tesoureiro de Jarbas, hoje rompido com o peemedebista. Segundo assessores do socialista, não houve declaração oficial de apoio de Moury. O ato político mais animado ocorreu em avenidas do Curado. Ele chegou acompanhado dos candidatos ao Senado, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT), além de postulantes ao cargo de deputado. Os três disseram sentir o clima de vitória no ar, animados com o número de apoios recebidos.

Eduardo teve uma boa recepção no bairro, cuja população estimada é de 80 mil pessoas. Andou cerca de dois quilômetros, conversou com os moradores rapidamente e gravou cenas para o guia eleitoral ao lado de Armando e Humberto. A caminhada não só serviu para provocar comentários dos moradores como para compor imagens para o horário político, já que houve mais tempo para abraços do que para conversas com os populares.

A caminhada terminou na Avenida 1 do Curado 4, onde os três candidatos subiram à tribuna 40 para discursar. O tom adotado foi ainda mais otimista que o de outros eventos de rua. O governador estava animado e com a camisa colada no corpo, tal a velocidade dos passos ao longo de dois quilômetros. "O clima favorável à vitória se afirma a cada momento", descreveu Humberto, reforçado por Armando e pelo próprio Eduardo. "Nossa aliança vive um grande momento. Esse é um tempo de esperança em Pernambuco", acrescentou o petebista.
  • Eduardo: “Se não fosse a força do povo, Lula não teria tido a oportunidade de governar por 8 anos”

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