O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o FMI (Fundo Monetário
Internacional) por reduzir suas projeções de crescimento para o Brasil
--embora o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tenha dito
que o BC deverá fazer o mesmo.Para Lula, o país não deve enfrentar
maiores solavancos com a crise mundial, mas precisa aprender com a China
a expandir seu mercado consumidor na região. O ex-presidente falou em
um jantar para 120 convidados oferecido pelo Itaú BBA em Washington às
margens do encontro anual do FMI. Mas Lula, que em seu governo afirmara
que a crise de 2008 chegaria ao país como 'marolinha', desta vez
advertiu que o Brasil 'não pode ficar achando que é imune'. Ele criticou
os governos da Europa pela demora em agir e disse que o FMI nada fez
para conter a crise: '[O fundo] não deu um palpite consistente nesses
três anos.'
'Nós
temos mais perspectivas porque temos mais solidez macroeconômica, temos
uma política fiscal mais correta, temos boas reservas e bom projetos de
investimentos', disse. 'E temos o pré-sal, que não é pouca coisa.'
CONSUMO INTERNO
Para
ele, é preciso estimular o consumo interno -- receita que sugere ainda
ao resto do mundo -- e olhar para os vizinhos latino-americanos. 'A
China está aí colocando dinheiro para que os países possam comprar
produtos chineses. O Brasil precisa aprender a fazer o mesmo.'
(Informações da Folha Online)
Nenhum comentário:
Postar um comentário