1- O governador Eduardo Campos retorna
hoje de Brasília após ter comemorado ontem com deputados do governo e
da oposição a vitória de Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União.
2- Desde ontem, ele se pendurou no celular para agradecer
pessoalmente aos parlamentares de vários partidos que confiaram o voto
na líder do PSB, assim como aos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Aécio Neves (PSDB) que também trabalharam em favor dela.
3- Hoje, ao ser procurado pela Imprensa para falar sobre as declarações do senador Jarbas Vasconcelos, o governador se recusou.
4- “O que o partido tinha a dizer a esse respeito já foi dito ontem,
por meio de nota, pelo nosso líder na Assembleia Legislativa, deputado Waldemar Borges”, disse o governador.
5- Em discurso feito no Senado assim que se confirmou a vitória de Ana Arraes para a vaga do ministro Ubiratan Aguiar no TCU, o senador Jarbas Vasconcelos disse o seguinte:
6- “Um governador, seja ele quem for, deixar os seus afazeres, deixar
de cuidar dos interesses do Estado para eleger a mãe para o Tribunal de
Contas da União, isso não é modernidade! É nepotismo, é política do
compadrio, do coronelismo. É atraso do pior tipo possível”.
7- “É um exemplo do vale-tudo. Se o que ocorreu na Câmara nas últimas
semanas não é nepotismo, não é abuso do poder político e uso da
máquina, eu não sei mais o que é”, disse o senador pernambucano.
8- Waldemar Borges, após afirmar que Jarbas, “além
do ódio, está motivo pelo pior dos sentimentos que é o sentimento da
inveja”, deu a seguinte resposta ao senador:
9- “A manifestação do senador não ofende apenas à ministra Ana Arraes, mais sim aos 222 parlamentares que deram o seu voto a ela”.
10- “Respeitamos as regras, até mesmo quando elas permitem que uma
pessoa se aposente como procurador da Assembleia Legislativa depois de
ter sido nomeada, sem concurso público, para um cargo de assistente
administrativo. E o senador sabe quem percorreu essa trajetória”.
11- “Não faz um ano que essa conduta, precária em conteúdo, sofreu um
revés eleitoral que deveria levar à compreensão de que Pernambuco quer
uma classe política que pense mais no que fazer em favor da população do
que em assacar contra os adversários”.
12- E concluiu: “Os pernambucanos disseram, da maneira mais clara e
direta possível, que só aprovam políticos que se empenham mais em
construir do que em ofender pessoas”.
É isso aí.
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