DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Blog Magno Martins - Nepotismo e uso da máquina

 
Secretários de Estado, entre eles Maurício Rands (Governo), Tadeu Alencar (Casa Civil) e Evaldo Costa (Imprensa), além de diretores de estatais, como Luciano Vasquez, presidente do Lafepe, aterrissaram, ontem, em Brasília sem uma única agenda oficial de interesse do Estado.
Na pauta, um único compromisso: acompanhar de perto e dar uma forcinha à campanha da deputada Ana Arraes, mãe do governador Eduardo Campos, que disputa, hoje, no voto direto e secreto, a vaga no Tribunal de Contas da União aberta com a aposentadoria do ministro cearense Ubiratan Aguiar.
Com dois cabos eleitorais de peso, o ex-presidente Lula e o filho Eduardo, Ana é apontada como favorita. Seus dois adversários de maior peso seriam Aldo Rebelo, do PCdoB de São Paulo, e Átila Lins, do PMDB do Amazonas. Mas existem ainda mais quatro candidatos, inclusive um representante do TCU, o auditor Rosendo Severo.
Ninguém canta vitória. A própria Ana, que tem um aparato invejável empinando a sua candidatura, não quis fazer prognósticos, enquanto Rebelo adotou o mesmo comportamento. Mas, se prevalecer a força e a influência do governador e o peso do fator Lula, a deputada pernambucana tende a ser eleita. Mas a vitória pode acabar com sabor de derrota para o filho governador, retratado na mídia nacional, ontem, como uma liderança com DNA nepotista. 

O REBATE DA MÃE – Na entrevista que concedeu, ontem, aos jornalistas em Brasília, a deputada Ana Arraes foi bombardeada sobre nepotismo. Veja o que ela disse quando indagada sobre o papel exercido pelo filho na sua campanha: 'Não existe nepotismo. Se o nepotismo é feito pelo povo, então é o voto do povo (...). É uma honra criar um filho como Eduardo (Campos)'. E destacou em seguida que existe um 'sentimento de família' em sua casa.

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