Secretários
de Estado, entre eles Maurício Rands (Governo), Tadeu Alencar (Casa
Civil) e Evaldo Costa (Imprensa), além de diretores de estatais, como
Luciano Vasquez, presidente do Lafepe, aterrissaram, ontem, em Brasília
sem uma única agenda oficial de interesse do Estado.
Na
pauta, um único compromisso: acompanhar de perto e dar uma forcinha à
campanha da deputada Ana Arraes, mãe do governador Eduardo Campos, que
disputa, hoje, no voto direto e secreto, a vaga no Tribunal de Contas da
União aberta com a aposentadoria do ministro cearense Ubiratan Aguiar.
Com
dois cabos eleitorais de peso, o ex-presidente Lula e o filho Eduardo,
Ana é apontada como favorita. Seus dois adversários de maior peso seriam
Aldo Rebelo, do PCdoB de São Paulo, e Átila Lins, do PMDB do Amazonas.
Mas existem ainda mais quatro candidatos, inclusive um representante do
TCU, o auditor Rosendo Severo.
Ninguém
canta vitória. A própria Ana, que tem um aparato invejável empinando a
sua candidatura, não quis fazer prognósticos, enquanto Rebelo adotou o
mesmo comportamento. Mas, se prevalecer a força e a influência do
governador e o peso do fator Lula, a deputada pernambucana tende a ser
eleita. Mas a vitória pode acabar com sabor de derrota para o filho
governador, retratado na mídia nacional, ontem, como uma liderança com
DNA nepotista.
O REBATE DA MÃE – Na
entrevista que concedeu, ontem, aos jornalistas em Brasília, a deputada
Ana Arraes foi bombardeada sobre nepotismo. Veja o que ela disse quando
indagada sobre o papel exercido pelo filho na sua campanha: 'Não existe
nepotismo. Se o nepotismo é feito pelo povo, então é o voto do povo
(...). É uma honra criar um filho como Eduardo (Campos)'. E destacou em
seguida que existe um 'sentimento de família' em sua casa.
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