Fernando Bizerra Jr./EFE
A tabela do Imposto de Renda continua do mesmo jeito. Por ora, nada dos prometidos 4,5%.
Na outra ponta, elevou-se o imposto de bebidas (água mineral, cerveja e refrigerantes). Coisa de R$ 1 bilhão.
E, nesta segunda (21), a faca desceu de novo sobre o Orçamento de 2011, já lipoaspirado em R$ 50,1 bilhões.
Realizaram-se três novos talhos. Um privou o Legislativo de investir R$ 80,6 milhões.
Outro subtraiu do borderô do Judiciário R$ 373,2 milhoes. O terceiro fez sumir R$ 123 milhões das arcas do Ministério Público da União.
Tudo somado, chega-se a uma facada extra de R$ 577,1 milhões.
Mantega havia estimara que a correção da tabela do Imposto de Renda resultaria em perda de arrecadação de R$ 1,6 bilhão.
Sem alarde, o governo foi buscar a diferença no bolso dos consumidores de bebidas e nos nichos do Orçamento que acomodam rubricas de interesse de congressistas, magistrados e procuradores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário