Lula, mesmo doente em São Bernardo, está conseguindo a unidade do PT
nas principais cidades do país. O seu propósito é evitar prévias, que
embora previstas no estatuto do partido não é um caminho aconselhável
para se chegar à unidade. Em tese é um instrumento democrático, que dá
chance a todos de participarem do processo. Mas quando foi testado em
Porto Alegre, em 2002, deixou sequelas. O partido dividiu-se e só veio
reconquistar sua unidade com a eleição de Tarso Genro pra governador.
A desistência da senadora Marta Suplicy de disputar a prefeitura de
São Paulo em favor do ministro da Educação, Fernando Haddad, atende ao
desejo de Lula e da presidente Dilma Rousseff. Ambos estão convencidos
de que o PT há 16 anos não ganha eleição naquele Estado para os tucanos
anos porque só concorre com caras velhas: Marta e Eduardo Suplicy, José
Genoíno, Aluízio Mercadante, etc. E com um agravante que piora a
situação: nenhum deles tem “cheiro de povo”.
Resolvido o problema de São Paulo, o ex-presidente vai se dedicar a
partir de agora à busca da unidade em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e
Recife. Na primeira, o vice Roberto Carvalho (PT) rompeu com o prefeito
Márcio Lacerda, filiado ao PSB. Na segunda, o senador Lindberg Faria
(PT) quer ser candidato contra o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que tem o
apoio de Lula. E na terceira o ex-presidente pretende dar um jeito para
juntar no palanque João da Costa, Humberto Costa e João Paulo.
A mobilidade – Além de visitar o sistema “Trasmilênio”, de Bogotá, no
próximo mês de dezembro, formado por 200 km de corredores exclusivos
para ônibus, Sílvio Costa Filho (PTB) irá conhecer também os 344 km de
ciclovias que foram implantados pela prefeitura em 20 anos.
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