Sulanca resiste ao bombardeio
Com
duas feiras seguidas após o episódio do lixo hospitalar importado dos
Estados Unidos, o polo de confecções de Santa Cruz do Capibaribe deu
demonstrações de que a sua sustentabilidade não se deu como um castelo
de areia. É madeira que cupim não rói.
Ao
contrário do que se previa, cresceu o número de compradores na feira da
semana passada e na da última segunda-feira. A pergunta que se faz
oportuna agora é saber se o Governo vai desistir da campanha de
recuperação da imagem do centro sulanqueiro do Estado.
Se
não houve estragos, se as vendas pipocam sem que se tenha gasto um
centavo em propaganda, dá para concluir que o Governo desperdiçará
dinheiro se insistir com a propaganda. A ideia original, temendo o
impacto do noticiário negativo com a descoberta de lençóis usados em
hospitais americanos, seria a veiculação de uma grande mídia nacional.
O
livro de Eclesisastes diz que o tempo é o senhor da razão e o tempo
está demonstrando que, apesar do bombardeio na mídia, com chamadas em
programas no horário nobre da TV-Globo, como o Fantástico e o Jornal
Nacional, o segundo maior centro de confecções do País continua
efervescente.
Santa Cruz
do Capibaribe, a capital da sulanca, só perde, hoje, para São Paulo. A
decisão de gastar uma dinheirama em publicidade está nas mãos do
governador, que se avaliar sem emoção e com os pés no chão, perceberá
que o polo continua tão forte quanto antes. Sem que se tanha gasto um
tostão com publicidade.
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