Eduardo perde a Chesf
Dilma
está bem próxima de completar o primeiro aniversário da sua gestão sem
nomear boa parte do segundo escalão. No Nordeste, estruturas como a
Chesf, Sudene, Banco do Nordeste e Codevasf continuam com seus
dirigentes da era Lula e não se fala mais no assunto.
Nem
mesmo o PT e o PSB, que vinham travando uma briga pelo controle da
Chesf, tratam mais do pleito. Sabendo que Dilma havia colocado na
geladeira a discussão do segundo escalão, o governador Eduardo Campos
priorizou a eleição da mãe para o Tribunal de Contas da União e o que se
diz em Brasília é que não terá mais força para emplacar João Bosco no
comando da Chesf.
Se
a presidente não optar pela continuidade de Dilton da Conti, que faz um
bom trabalho, o PT baiano – leia-se governador Jacques Wagner – terá
muito mais chances de arrebatar para si o controle da instituição.
A
cota, portanto, do governador pernambucano em Brasília estaria já
preenchida com Fernando Bezerra na Integração Nacional e Ana Arraes no
TCU. Diferentemente de Lula, Dilma preferia que para a vaga de Ubiratan Aguiar no TCU fosse eleito pela sua base na Câmara dos Deputados o agora ministro Aldo Rebelo.
Eduardo
enfrentou as resistências da presidente, se aliou até aos líderes da
oposição no Congresso e governadores do outro lado da banca oficial,
como Geraldo Alckmin, de São Paulo, e conseguiu a maioria dos votos para
derrotar Aldo. Mas pode arquivar o seu projeto de ver João Bosco na
Chesf.
Nenhum comentário:
Postar um comentário