Ao abrir a campanha de vacinação contra a gripe, Dilma Rousseff foi instada a falar sobre a recidiva de outra doença: a inflação.
"Nós temos imensa preocupação com a inflação”, Dilma declarou.
“Não haverá hipótese alguma que o governo se desmobilize diante da inflação", Dilma reiterou.
“Todas as nossas atenções estão voltadas para o combate acirrado da inflação", remoeu.
Além de Dilma, andam imensamente preocupadas com a inflação as torcidas do Flamengo e do Corinthians.
Até na nota de R$ 50 a cara da onça pintada parece mais preocupada. Ela tem uma reputação a zelar.
A onça chegou à nota por acaso. Não pediu para ser homenageada. E não admite ser humilhada.
Recorda que, no Brasil da superinflação, um país que os mais jovens não viveram, o Banco Central promoveu um morticínio monetário.
A pretexto de venerar-lhes a memória, o BC costumava estampar no dinheiro efígies de filhos ilustres da pátria.
Arrancado do túmulo, o sujeito era lançado no mercado com um determinado valor. No minuto seguinte, enredava-se numa ciranda que o corroía até a morte.
Humilhado, era substituído por uma cara nova. A última vítima foi o educador Anísio Teixeira. Ilustrou a nota de mil numa fase em que o dinheiro chamava-se cruzeiro real.
Para evitar novos constrangimentos às famílias dos mortos ilustres, passou-se a imprimir nas notas o beija-flor, a garça, a arara, a onça pintada...
Para felicidade da fauna, o Plano Real interrompeu essa fase de desmoralização monetária. O que deixa todo mundo preocupado é a percepção de que a conquista corre riscos.
Quem viveu o flagelo inflacionário não suporta a ideia de uma volta ao passado.
Um passado em que a madame ligava para o mercadinho da esquina, encomandava R$ 150 mil "cruzeiros novos" de contrafilé e ordenava:
— Mande entregar. Se não tiver ninguém em casa, pode enfiar por baixo da porta.
"Nós temos imensa preocupação com a inflação”, Dilma declarou.
“Não haverá hipótese alguma que o governo se desmobilize diante da inflação", Dilma reiterou.
“Todas as nossas atenções estão voltadas para o combate acirrado da inflação", remoeu.
Além de Dilma, andam imensamente preocupadas com a inflação as torcidas do Flamengo e do Corinthians.
Até na nota de R$ 50 a cara da onça pintada parece mais preocupada. Ela tem uma reputação a zelar.
A onça chegou à nota por acaso. Não pediu para ser homenageada. E não admite ser humilhada.
Recorda que, no Brasil da superinflação, um país que os mais jovens não viveram, o Banco Central promoveu um morticínio monetário.
A pretexto de venerar-lhes a memória, o BC costumava estampar no dinheiro efígies de filhos ilustres da pátria.
Arrancado do túmulo, o sujeito era lançado no mercado com um determinado valor. No minuto seguinte, enredava-se numa ciranda que o corroía até a morte.
Humilhado, era substituído por uma cara nova. A última vítima foi o educador Anísio Teixeira. Ilustrou a nota de mil numa fase em que o dinheiro chamava-se cruzeiro real.
Para evitar novos constrangimentos às famílias dos mortos ilustres, passou-se a imprimir nas notas o beija-flor, a garça, a arara, a onça pintada...
Para felicidade da fauna, o Plano Real interrompeu essa fase de desmoralização monetária. O que deixa todo mundo preocupado é a percepção de que a conquista corre riscos.
Quem viveu o flagelo inflacionário não suporta a ideia de uma volta ao passado.
Um passado em que a madame ligava para o mercadinho da esquina, encomandava R$ 150 mil "cruzeiros novos" de contrafilé e ordenava:
— Mande entregar. Se não tiver ninguém em casa, pode enfiar por baixo da porta.
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