Resultado é o terceiro melhor para o período desde 2003, mas comparação de setembro de 2011 com anos anteriores é negativa
Do Portal Terra

De janeiro a setembro deste ano foram gerados 2,079 milhões de
empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (18)
pelo Ministério do Trabalho. Este é o terceiro melhor resultado para o
período desde 2003. O resultado confirmou as previsões do ministro do
Trabalho, Carlos Lupi, que afirmou no início do mês que seriam geradas
mais de 2 milhões de vagas.
Os dados de janeiro a setembro levam em consideração também as
declarações de empregos feitas fora do prazo estipulado pelo ministério.
Em setembro, foram criados pouco mais de 209 mil postos de trabalho
formais - menor número para o mês desde 2006. O resultado veio abaixo do
registrado em meses anteriores, mas o ministro do Trabalho vê os
números com otimismo. "Estamos no meio de uma crise internacional em que
a resposta da demanda interna continua muito forte e a geração de
empregos, apesar de estar abaixo da média, é robusta e maior do que a do
mês anterior (em agosto, foram geradas 195 mil vagas)", afirmou Lupi.
O resultado nos últimos 12 meses (outubro de 2010 a setembro de 2011)
corresponde à geração de 2,055 milhões vagas, um aumento de 5,71% na
comparação com o mesmo período anterior (outubro de 2009 a setembro de
2010).
Os números de admissões (1,763 milhão) e de demissões (1,554 milhão)
foram recordes para setembro. Para Carlos Lupi, isso mostra a alta
rotatividade da economia. "Tem um lado negativo, que é a alta
rotatividade, mas mostra o aquecimento do mercado de trabalho. A
economia está se movimentando muito e está gerando recordes, tanto de
demissão quanto de contratação", disse o ministro.
O setor de serviços foi o destaque, com a criação de 91,7 mil vagas
formais de trabalho - uma alta de 0,61% em relação a agosto e terceiro
melhor resultado para setembro. A indústria de transformação gerou 66,3
mil postos de trabalho e o comércio, 42,3 mil empregos. Por conta do
início do período das chuvas, a agricultura registrou queda na geração
de postos de trabalho e demitiu, em setembro, 20,9 mil pessoas. Apesar
disso, o número de demissões é menor que o registrado em setembro de
2010, quando foram extintas 23 mil vagas.
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