
No
mesmo dia em que o presidente do PT, Pedro Eugênio, acertou com o
senador Armando Monteiro Neto (PTB) a busca de uma trégua em cima das
chafurdações na sucessão municipal, o presidente trabalhista reafirmou a
decisão de lançar o deputado Izaías Régis para disputar a Prefeitura de
Garanhuns.
Não
se trata de um gesto corriqueiro. Garanhuns reage de forma enérgica a
uma imposição do governador Eduardo Campos, que para ali exportou um
velho aliado, o prefeito de Lajedo, Antônio João Dourado, para disputar a
Prefeitura.
Garanhuns
deu a Armando como deputado federal, inicialmente, e depois senador,
votações majoritárias graças a dobradinha com Régis, ignorado e rifado
pelo Palácio, que impõe a candidatura de um forasteiro.
Com
Izaías Régis, aliado incondicional e que só aos olhos do PSB não é
encarado como candidato natural da Frente Popular, Armando vai enfrentar
o poderio do governador, que tirou Dourado do PDT e o abrigou no PSB,
para, claro, tentar derrotar uma legenda aliada e um correligionário
leal.
Isso
não causa surpresa a ninguém, entretanto, com o vento soprado das
redondezas do Palácio das Princesas, porque Pernambuco vive, hoje, uma
situação inusitada, onde o governador, por achar que faz uma gestão bem
avaliada, age com viés extremamente autoritário. Acha que pode tudo,
inclusive impor candidaturas em searas alheias ao PSB.
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