Por: Maurilio Ferreira Lima
Através do generoso espaço com o qual sou honrado no seu blog, nunca escondi que meu voto no 1º e no 2º turno seria para Dilma Rousseff. Também nunca escondi que jamais duvidei da vitória dela. Também nunca escondi que fui surpreendido por ela não ter ganho no 1º turno. Isso me valeu comentários ácidos e agressões de alguns leitores que você sempre teve o cuidado de publicar.
Mas vamos aos desafios:
Pessoas - Poucos gostariam de perder os postos que ocupam hoje no governo Lula. Mas agora é o governo Dilma. Acredito que todos poderão ser substituídos, mas haverá dificuldade para substituir dois: Guido Mantega e Henrique Meireles. Mantega, que se saiu muito bem como ministro da fazenda teria Lula pedindo por ele. Aí fica difícil tira-lo. Meireles é no plano internacional e entre o empresariado brasileiro a cara do êxito da política econômica e deixou de ser candidato a deputado federal para continuar à frente do Banco Central.
Previdência Social - O que ocorre na França mostra que mexer na Previdência Social é incendiar o país, mesmo quando algumas medidas têm que ser adotadas. A mais urgente Dilma não pode tomar sob pena de se desmoralizar. Acabar com o privilégio das mulheres se aposentares cinco anos antes dos homens, pesar das mulheres viverem cinco anos mais. O que implica que as mulheres recebam da Previdência dez anos a mais do que os homens.
A primeira mulher eleita presidente não pode politicamente tirar das mulheres algo que todas consideram um direito. Algum dia, algum presidente vai ter que fazer.
Câmbio - Não há milagre na política cambial. O dólar cai no mundo inteiro e não pode subir artificialmente o Brasil. Apesar disso, o saldo na balança comercial brasileira continua elevado.
Reforma política - Isto não é assunto para Dilma Rousseff. Deve ser resolvido pelo Congresso Nacional e Partidos Políticos.
Reforma Tributária - É melhor pedir aos Partidos Políticos que conversem com todos os interessados e façam um projeto para ser discutido no Congresso e através dos líderes do seu Governo a nova presidente poderá apresentar sua opinião.
*Maurílio Ferreira Lima (PMDB) é ex-deputado federal (mauriliolima@globo.com)
Através do generoso espaço com o qual sou honrado no seu blog, nunca escondi que meu voto no 1º e no 2º turno seria para Dilma Rousseff. Também nunca escondi que jamais duvidei da vitória dela. Também nunca escondi que fui surpreendido por ela não ter ganho no 1º turno. Isso me valeu comentários ácidos e agressões de alguns leitores que você sempre teve o cuidado de publicar.
Mas vamos aos desafios:
Pessoas - Poucos gostariam de perder os postos que ocupam hoje no governo Lula. Mas agora é o governo Dilma. Acredito que todos poderão ser substituídos, mas haverá dificuldade para substituir dois: Guido Mantega e Henrique Meireles. Mantega, que se saiu muito bem como ministro da fazenda teria Lula pedindo por ele. Aí fica difícil tira-lo. Meireles é no plano internacional e entre o empresariado brasileiro a cara do êxito da política econômica e deixou de ser candidato a deputado federal para continuar à frente do Banco Central.
Previdência Social - O que ocorre na França mostra que mexer na Previdência Social é incendiar o país, mesmo quando algumas medidas têm que ser adotadas. A mais urgente Dilma não pode tomar sob pena de se desmoralizar. Acabar com o privilégio das mulheres se aposentares cinco anos antes dos homens, pesar das mulheres viverem cinco anos mais. O que implica que as mulheres recebam da Previdência dez anos a mais do que os homens.
A primeira mulher eleita presidente não pode politicamente tirar das mulheres algo que todas consideram um direito. Algum dia, algum presidente vai ter que fazer.
Câmbio - Não há milagre na política cambial. O dólar cai no mundo inteiro e não pode subir artificialmente o Brasil. Apesar disso, o saldo na balança comercial brasileira continua elevado.
Reforma política - Isto não é assunto para Dilma Rousseff. Deve ser resolvido pelo Congresso Nacional e Partidos Políticos.
Reforma Tributária - É melhor pedir aos Partidos Políticos que conversem com todos os interessados e façam um projeto para ser discutido no Congresso e através dos líderes do seu Governo a nova presidente poderá apresentar sua opinião.
*Maurílio Ferreira Lima (PMDB) é ex-deputado federal (mauriliolima@globo.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário