Reunida nesta terça (16), a Executiva nacional do DEM afastou a hipótese de fusão da legenda com o governista PMDB.
Em nota, o partido anunciou para dezembro um plano de “revitalização”.
E informou o tipo de oposição que planeja fazer ao governo Dilma Rousseff: “Responsável, atenta e fiscalizadora”.
Diz o texto que "o DEM está voltado, neste momento, à reconstrução de sua unidade interna”.
Deseja “garantir um futuro de êxito eleitoral no exercício de uma oposição responsável, atenta e fiscalizadora”.
A nota acrescenta: “Tão legítimo quanto o exercício do governo é o exercício da oposição. Um país sem espaço para o contraditório não é democrático".
O anúncio desta terça havia sido combinado numa reunião realizada no sábado (13).
Participaram: Rodrigo Maia, presidente do DEM; Jorge Bornhausen, presidente de honra; e Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo.
Deve-se a articulação que tentou empurrar o DEM da oposição para dentro do consórcio governista.
A reação foi grande. E Bornhausen, que amparava Kassab, aconselhou um recuo tático. Decidiu-se priorizar a retirada de Rodrigo Maia da presidência do partido.
Deseja-se antecipar do final de 2011 para o meio do ano as eleições internas.
O pretexto é o de reestruturar a legenda, preparando-a para as eleições municipais de 2012.
Apresentado à ideia, Rodrigo argumentou que, para ser tomado a sério, o DEM teria de iniciar a conversa sobre reestruturação pelo desmentido da fusão.
Daí a reunião da Executiva. Abre-se agora o embate em torno do comando do partido.
Candidato à cadeira de Rodrigo Maia, Kassab podee tomar outro rumo. Ensaia a filiação a outro partido.
A cúpula do DEM dá de barato que o prefeito irá para o PMDB. Conforme já noticiado aquid, Kassab incluiu em suas cogitações também o PSB.
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