Segundo ministro Alexandre Padilha, presidente disse que vai "atuar como um leão" por aprovação no Congresso
Na reunião, presidente também criticou o ritmo que a Casa Civil estaria dando à execução dos projetos do Executivo
Simone Iglesias e Márcio Falcão
Um dia após ter afirmado que não vai interferir na composição do governo de Dilma Rousseff -"rei morto, rei posto"-, o presidente Lula disse ontem, em reunião ministerial no Palácio do Planalto, que pretende negociar com a oposição e emplacar uma reforma política no primeiro ano do novo governo.
Em dezembro passado, após o escândalo do mensalão do DEM, Lula defendeu a convocação de uma Assembleia Constituinte só para promover a reforma política: "Os partidos políticos deveriam estar defendendo neste momento, depois das eleições de 2010, uma Constituinte específica para fazer uma legislação eleitoral para o Brasil. Não é possível continuar do jeito que está".
Ontem, na reunião, Lula disse que atuará no PT e negociará com os aliados o texto da reforma. Ele defende o financiamento público das campanhas, o voto em lista e a fidelidade partidária.
"O presidente disse que vai atuar como um leão na reforma política", disse o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
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