Representantes da Força Sindical fizeram manifestação ontem (10) no Congresso Nacional a fim de que o salário mínimo seja aumentado para R$ 580 a partir de 1º de janeiro do ano que vem e que o mesmo reajuste, de 9,1%, seja dado aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo.
O presidente da entidade, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), acompanhado de parlamentares e de representantes da Força Sindical entregaram ao presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), e ao vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), um documento com as reivindicações. “Os aposentados estão insistindo no mesmo percentual a ser concedido ao mínimo”, disse.
Os deputados Paulo Pereira e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) apresentaram duas emendas à proposta orçamentária para que o mínimo passe para R$ 580 e que o reajuste dos aposentados que ganham mais que o mínimo seja de 9,1%. “Aqui não temos muito que negociar ou aprovamos as emendas ou perdemos”, disse Paulo Pereira.
Segundo o presidente da Força Sindical, a negociação de reajuste que começou no Congresso Nacional vai continuar na próxima semana com o governo para buscar o reajuste maior para o minimo e para as aposentadorias.”Queremos índice político como sempre foi e não apenas a reposição da inflação que é de 5,5 %.
Ontem (9), o líder do Democratas (DEM) na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), apresentou projeto de lei que reajusta o salário mínimo para R$ 600 a partir de janeiro do ano que vem. Para ele, existe condição para um aumento maior, conforme vem sendo proposto pela oposição e reivindicado pelas centrais sindicais. “Eu já fiz a proposta em cima do que foi votado [na Comissão Mista de Orçamento]. Está absolutamente coberto pela reestimativa de receita que foi aprovada”, alega o deputado.
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