
Os cinco partidos decidiram compor um bloco parlamentar na Câmara. Juntos, somam 202 deputados. Movem-se em duas frentes.
Numa, pregam a manutenção, sob Dilma Rousseff, dos “espaços” amealhados na máquina pública sob Lula.
Noutra, sinalizam para o PT que, na disputa pela presidência da Câmara, o confronto pode não ser bom negócio.
À frente da articulação que levou à formação do bloco, Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB, levou manusedou panos quentes:
"Não é uma atitude de confronto nem de conflito. Vamos esperar o que o PT vai fazer. Esse é apenas o primeiro passo...”
“...Poderemos dar o segundo [junto com eles]. O nosso objetivo sempre é o entendimento".
PMDB e PT tinham um pré-acordo. Previa o rodízio na presidência da Câmara –dois anos de comando para um, dois para o outro.
Na semana passada, o petismo “exigiu” que o revezamento seja estendido ao Senado. Algo que o PMDB não admite.
Candidato único do PMDB à presidência da Câmara, Henrique Alves puxou o primeiro lote de fichas.
O PT, por ora, frequenta o pano verde mais com palavras do que com votos. Se conseguir, pode responder com a formação de um bloco à esquerda.
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