DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sérgio Guerra não deverá permanecer na presidência nacional do PSDB


1- É consenso, hoje, nos meios políticos, de que o senador pernambucano Sérgio Guerra não deverá ser reconduzido em maio do próximo ano à presidência nacional do PSDB.
2- Ele chegou à presidência do partido com apoio de José Serra e Aécio Neves, que desejavam um dirigente neutro, isto é, que não fosse de São Paulo nem de Minas Gerais.
3- Nada obstante, no curso da campanha presidencial acabou pendendo mais para São Paulo (o lado mais forte) do que para Minas. Trabalhou pela não realização de prévias, que definiria o candidato do partido à eleição presidencial, e isso chateou bastante Aécio Neves.
4- Além do mais, teria se conduzido muito mal na costura dos acordos regionais, especialmente no Rio de Janeiro, onde Serra perdeu a eleição no primeiro e no segundo turnos.
5- Pelo acordo feito naquele estado, o candidato a governador foi Fernando Gabeira, que nada acrescentou ao candidato, pelo menos eleitoralmente.
6- Por outro lado, mesmo Sérgio Guerra se encontrando na presidência nacional do PSDB, o partido encolheu em Pernambuco, que é sua base política.
7- Ficará, a partir de fevereiro de 2011, sem a cadeira de senador que hoje detém, elegeu apenas dois deputados federais (Sérgio Guerra e Bruno Araújo) e apenas cinco estaduais (atualmente tem oito).
8- O somatório disso tudo levou Aécio Neves a partir na frente, lançando Tasso Jereissati à presidência nacional do partido.
9- Tasso perdeu a reeleição no Ceará, disse que não disputaria mais eleições, mas que continuará na vida pública.
10- Aécio pegou a promessa dele ao pé da letra e o lançou como candidato à sucessão de Sérgio Guerra. Como Tasso é muito respeitado por Serra e pelo ex-presidente FHC, a secção paulista do tucanato não tem argumentos para vetá-lo.
É isso aí.

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