DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Governo já projeta resultado melhor que meta para CO2

Setor energético brasileiro é mais limpo que a média mundial, mas país ainda é o terceiro em poluição

AE

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O Brasil conseguirá atingir um resultado melhor do que a meta de redução de emissões de CO2 no setor energético com o atual planejamento energético do País, que privilegia a hidroeletricidade e fontes renováveis de energia. A previsão foi feita nesta terça-feira (23) pelo presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, em palestra dada na Conferência Hidroeletricidade Sustentável, que acontece no Rio de Janeiro.
Segundo Tolmasquim, seguindo o atual plano decenal, o País chegará a 2020 com emissões do setor energético somando pouco menos de 700 milhões de toneladas de CO2, abaixo do que seria necessário para atingir a meta voluntária do Brasil assumida na Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Copenhague (COP-15), no ano passado.
A meta assumida pelo Brasil é chegar a 2020 com a mesma intensidade de emissões totais de 2005. Segundo Tolmasquim, as emissões do setor energético, incluindo o setor de petróleo e gás, eram de 362 milhões de toneladas em 2005. Com a projeção do tamanho da população de Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, a meta para a manutenção daquela intensidade de emissão seria de 730 milhões de toneladas.
"Para fazer isso, o Brasil tem que cumprir o plano decenal (de política energética). O cenário que está no plano decenal não é uma referência, mas o plano para chegar ao cenário firmado em Copenhague até com uma pequena redução da intensidade de emissão em relação a 2005", disse Tolmasquim.

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