DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma lá - Montagem de equipe

Nos bastidores, nomes como Paulo Bernardo, Palocci, Cardozo e Pimentel são apontados como possíveis ministros

Gerson Camarotti

Em comum acordo com o presidente Lula, a presidente eleita, Dilma Rousseff, deverá confirmar o primeiro nome de sua futura equipe do primeiro escalão antes da posse: o atual do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, é o nome mais forte para a chefia da Casa Civil.

Internamente, Lula já confidenciou que ele seria a melhor opção para ser o "Dilmo da Dilma". Para facilitar a transição, o presidente pode nomeá-lo antes da posse, em janeiro, se Dilma preferir.

Segundo interlocutores do presidente, o nome de Paulo Bernardo não enfrenta resistência porque ele não tem um projeto pessoal de poder, que poderia ofuscar a gestão de Dilma.

No Palácio do Planalto, foi lembrado que, no máximo, ele poderia consolidar, na chefia da Casa Civil, um projeto regional no Paraná. Jamais usaria a pasta para se fortalecer nacionalmente. Diferentemente de José Dirceu, no primeiro mandato de Lula.

Com projeto pessoal de suceder ao presidente, Dirceu tentou rivalizar no poder com Lula.

Dentro desse mesmo raciocínio, o nome do deputado Antonio Palocci (PT-SP) está praticamente descartado para ocupar uma função de destaque dentro do Palácio do Planalto — o que não o elimina da lista de ministeriáveis.

Lula já disse que gostaria de vê-lo no Ministério da Saúde. Outra opção é a presidência da Petrobras.

Outro nome que ganhou força é o do deputado José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP), um dos três principais coordenadores da campanha de Dilma, ao lado de Palocci e do presidente do PT, José Eduardo Dutra. É o mais cotado para assumir o Ministério da Justiça.

O presidente Lula também quer deixar no Planalto seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. O mais fiel assessor de Lula pode assumir a Secretaria Geral da Presidência.

Lula teria em Gilberto, nesse posto, a garantia da continuidade da ligação estreita do governo com os movimentos sociais.

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