A ficha caiu para o PT, Lula e companhia. Faltou humildade na condução da campanha presidencial governista. Eles mesmos reconheceram.
Claro que as denúncias de corrupção, uso da máquina e de quebra de sigilo fiscal direcionadas ao governo pesaram.
Mas o salto esteve alto. E, agora, é hora de o presidente calçar as sandálias da humildade e ir atrás de aliados insatisfeitos. E são muitos.
O deputado Ciro Gomes (PSB), limado da disputa presidencial para não atrapalhar os planos de eleição de Dilma, foi ‘resgatado’.
Ganhou a missão de coordenar a campanha da petista no segundo turno no Nordeste. E a escolha é boa. Primeiro, porque Ciro bate forte e com categoria quando precisa bater – e nessa fase da campanha os ataques serão no fígado.
Segundo, porque o deputado cearense tem grande afinidade com a senadora Marina Silva (PV), a ‘noiva’ da reta final de caça ao voto.
A proximidade foi construída quando ambos trabalharam no ministério de Lula. Ela no Meio Ambiente, ele, na Integração Nacional. Ciro, deve, portanto, ser ‘utilizado’ para fazer a reaproximação da verde com Lula/Dilma.
Mas outros descontentes, a exemplo do peemedebista Geddel Vieira (derrotado por Jacques Wagner na Bahia), devem merecer atenção especial.
Afinal, o presidenciável do PSDB, José Serra, sabendo da insatisfação de gente do PMDB, do PP e outras legendas que foram preteridas por Lula e pelo PT enos estados, já começa a assediar os desgostosos.
É só o começo. Vem tiro de tudo quanto é lado e os exércitos estão sendo montados. Lula e Dilma reuniram as tropas segunda e ontem. Hoje é a vez de Serra azeitar seu batalhão num encontro em Brasília.
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