DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Serra: A campanha de Dilma usa métodos ‘nazistas’


Divulgação

Em campo: no Maracanã, Serra pousa contra imagem de torcida congelada na foto

José Serra concentrou suas campanha, nesta terça (26), nas regiões Sudeste e Sul. Foi, primeiro, ao Rio de Janeiro.

Visitou as obras do Maracanã, que está sendo preparado para a Copa de 2014. Disse que, eleito, dará prioridade aos investimentos para a Copa e as Olimpíadas de 2016.

Posou para foto contra um pano de fundo de torcedores. Torcedores de clubes cariocas, congelados numa foto.

Dali, cruzou os céus em jatinho particular rumo ao Sul. Na cidade gaúcha de Caxias do Sul, discursou num palanque montado pelo PMDB.

A maioria do PMDB gaúcho, partido do vice de Dilma Rousseff, Michel Temer, fechou com Serra.

O candidato tucano pespegou na campanha rival um epíteto indigesto: “Nazista”. Disse que Dilma & Cia. empregam métodos à Goebels.

Como assim? Repetem à saciedade que, se eleito, Serra vai “privatizar” o pré-sal.

"Eles pegam uma coisa totalmente absurda e ficam repetindo, repetindo, repetindo... Fazem isso no melhor estilo de propaganda nazista".

Entre os peemedebês presentes, o mais ilustre era José Fogaça, candidato derrotado ao governo gaúcho. Depois dele, Germano Rigotto, derrotado na corrida ao Senado.

A principal autoridade tucana no Estado, a governadora Yeda Crusius, tisnada por denúncias de corrupção, não apareceu. “Ela tinha que governar”, mimimizou Serra.

À noite, Serra aterissou em Foz do Iguaçu (PR). Foi a uma convenção da Assembleia de Deus. Fez, de gogó, uma promessa que Dilma fizera por escrito.

Assegurou que, se chegar à Presidência vai vetar a lei que criminaliza a homofobia. Tratou o avanço como se fosse atraso.

Aprovada na Câmara, a proposta de lei encontra-se no Senado. Os pastores receiam que suas pregações contra os homossexuais virem crime.

Serra deu-lhes razão. Disse que, do modo como foi concebida na Câmara, a proposta pode tornar um crime "semelhante ao racismo" o lero-lero anti-gay dos pregadores.

Ensaiou uma tentativa de explicação: "Uma coisa é grupos de extermínio, praticando violência contra homossexuais, como já ocorreu em São Paulo...”

“...Outra coisa é o projeto como está, que passa a perseguir as igrejas que combatem a prática homossexual".

De resto, Serra comprometeu-se a pegar em lanças contra outra proposta que causa urticária nos evangélicos: o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos.

Uma peça que, entre outras coisas, descriminaliza o aborto e legaliza a união homossexual.

De novo, Serra mimetizou com a garganta um gesto que Dilma protagonizara por escrito.

Em carta divulgada na semana passada, a pupila de Lula dissera que o plano de direitos humanos é um documento em reformulação.

Comprometera-se a não adotar como presidente nenhuma preovidência que afonde os valores da família e a liberdade de culto.

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