DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Marcha da Maconha divide opiniões em Caruaru

Caruaru vai sediar a primeira marcha em favor da discriminalização da maconha. O evento é encabeçado por movimentos estudantis da cidade e já começou a gerar polêmica. A data do movimento foi marcada para o dia 27 deste mês, com saída da avenida Agamenon Magalhães. Nas ruas muitos não apóiam a ideia, mas outros acreditam que movimentos como este são favoráveis a uma mudança de comportamento da sociedade que ainda associa a imagem do usuário à criminalidade. 

Diferenças a parte o movimento espera mesmo é abrir espaço para discussões a respeito do assunto. Com o tema “Preconceito: queime esse ideia”, a organização da marcha espera reunir cerca de mil pessoas no ato público. Um dos coordenadores do movimento, o professor Eduardo Leal, frisou algumas dificuldades encontradas na organização do encontro. “A mobilização é difícil, principalmente, em se tratando de uma cidade do Interior. O nome ‘marcha da maconha’ também é muito pesado e muita gente pensa que vamos tentar convencer as pessoas a fumar maconha, o que não é verdade”, frisou Leal. Ele acrescentou que muitos participantes não são usuários, mas vão para fortalecer o combate ao tráfico. 

A bandeira defendida no ato é a descriminalização, que dá um limite da posse da erva para diferenciar usuários e traficantes.  Nas ruas o que se vê são opiniões diversas. “A marcha é inofensiva e só serve para expor a opinião de quem acha que a maconha deveria ser legalizada”, disse o estudante Luiz Lobo, 19 anos. Já o publicitário Marcos Tenório, 29, não é a favor por achar que  a marcha é apológica às drogas. “Se querem a liberação apelem para a política”, disse ele.

Da Folha de Pernambuco

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