DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Humberto elogia entendimento entre o governo e oposição para o combate à pobreza

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, durante discurso nesta terça-feira, destacou a superação das diferenças políticas entre Governo e Oposição para o combate à pobreza extrema no Brasil. Ele se referia à cerimônia que reuniu, na última quinta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, a presidenta Dilma Rousseff, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin; de Minas Gerais, Antonio Anastasia; do Espírito Santo, Renato Casa Grande; e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
“Eles foram protagonistas do mais simbólico dos acordos que o programa Brasil Sem Miséria vem promovendo com os Estados e Prefeituras desde que foi lançado, em junho passado”, disse o senador pernambucano, acrescentando: “Desta vez, as diferenças políticas foram superadas e os governadores do PSDB uniram-se ao processo que irá cumprir um dos mais importantes compromissos assumidos pela presidenta Dilma durante sua campanha eleitoral: acabar com a pobreza extrema no Brasil”.
A cerimônia, na opinião do senador, que teve também a presença do ex-presidente FHC, marcou o início de uma nova convivência entre governo e oposição. “Esse novo marco foi fixado com clareza por Geraldo Alckmin”, lembrou o senador, citando uma frase do próprio governador paulista: “Este é um momento em que a política cumpre o seu papel de abrir portas e zelar pelos cidadãos. É um marco para a cidadania da população brasileira”. Todos os programas sociais paulistas que foram lançados nos últimos anos passaram a integrar a nova estratégia de combate à miséria nas grandes cidades do Sudeste definida pelo Governo Federal e levam em conta as especificidades da Região. Um exemplo é a alta concentração nas cidades da população que vive em extrema pobreza.
Dos 2,7 milhões de cidadãos que vivem na região com renda mensal inferior a R$ 70, 79% concentram-se nas grandes cidades. Humberto assegurou que, para esses brasileiros, os governos estaduais e a União promoverão, em conjunto, ações de localização e cadastramento da população que ainda não recebe benefícios sociais, além de cursos de qualificação profissional e geração de trabalho, de aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar e de complementação financeira do Bolsa Família.”No caso de São Paulo, essa complementação foi garantida pelo acordo que prevê, até 2014, a inclusão de cerca de 300 mil novas famílias no principal programa de transferência de renda do Governo Federal”, destacou.E concluiu: “O valor simbólico desta soma de esforços entre Governo e oposição deve ser reverenciado pelo Senado como exemplo de convívio republicano e civilidade política, nos quais – acima das nossas filiações partidárias – deve predominar o valor dos propósitos. É esse novo comportamento que devemos buscar aqui nesta Casa, para por fim aos prejuízos sociais, morais e políticos produzidos pela prática da oposição pela oposição, pela manutenção, a qualquer preço, da beligerância que aniquila toda boa intenção.”

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