DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ordem dos desfiles das escolas de samba é alterada no Rio


Escolas atingidas pelo incêndio não serão julgadas. Quem comprou ingresso e estiver insatisfeito com a mudança será ressarcido


O grupo especial do carnaval do Rio de Janeiro não terá rebaixamento em 2011, e as três escolas prejudicadas pelo incêndio na Cidade do Samba não serão julgadas. Em reunião realizada no início da noite desta segunda-feira entre o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, Jorge Castanheira, e os presidentes de todas as agremiações do Grupo Especial, ficou decidida também a alteração da ordem dos desfiles. O objetivo da mudança foi evitar que Grande Rio, Portela e União da Ilha, que não conseguirão fazer um espetáculo completo, entrem no mesmo dia na Marquês de Sapucaí. A Portela desfilará no domingo, e não mais na segunda-feira, como estava estabelecido originalmente. Em seu lugar, desfilará a Mocidade Independente de Padre Miguel.

O anúncio oficial das mudanças foi feito pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, depois de encontro com os representantes das escolas. Segundo Paes, quem tiver comprado ingressos e não ficar satisfeito com a mudança poderá pedir ressarcimento, mas não será possível assistir ao desfile em outra data. O prefeito fez um apelo para que o público também colabore para que a festa seja a melhor possível, e disse ter certeza de que o Carnaval carioca "é maior do que essa tragédia".

Paes informou que a prefeitura vai disponibilizar recursos financeiros para ajudar as escolas, e fará gestões também junto à iniciativa privada. "Luxo e qualidade podem cair, mas as três escolas vão desfilar, e estou certo de que serão os momentos mais emocionantes do desfile", disse Paes, que sai na bateria da Portela. "O Carnaval é feito de luxo e glamur, mas também de raça e samba no pé."

O presidente da Liesa disse que as escolas farão um mutirão para viabilizar o desfile das escolas atingidas pelo incêndio. A Grande Rio, que teve seu carnaval inteiramente destruído - com a perda de seus oito carros alegóricos e quatro mil fantasias -, vai ocupar o único barracão vago na Cidade do Samba. Nesta segunda-feira, esse espaço foi ocupado provisoriamente pela União da Ilha, que já o cedeu à escola que mais sofreu com a tragédia.

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