DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Governo quer mudar previdência de servidor público

Dilma Rousseff decidiu levar a mão a um vespeiro. Vai mandar ao Congresso projeto que altera o sistema de previdência dos servidores públicos.

Hoje, ao vestir o pijama, o servidor assegura aposentadoria igual ao salário que tinha na ativa.

Deseja-se interromper a mamata para os servidores que ingressarem nos quadros do Executivo, Legislativo e Judiciário depois da aprovação da nova lei.

Deve-se a informação ao líder de Dilma no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Quem já tem direito à aposentoria integral não será importunado, diz ele.

Quem ainda não tem, vai aos quadros do Estado com as mesmas regras do trabalhador da iniciativa privada.

Significa dizer que, ao aposentar-se, o novo servidor receberá no máximo o teto fixado pelo INSS para o setor privado. Em cifras de hoje: R$ 3.689,66.

No mesmo projeto, o governo vai regulamentar o fundo complementar de aposentoria do setor público.

Quem achar que a nova aposentadoria não enche a geladeira poderá associar-se ao fundo. O reforço será condicionado à contribuição (entre 6% e 9% do salário).

A União será patrocinadora do fundo, na proporção de um para um. Ou seja, borrifará no fundo valor igual à contribuição do servidor.

Junto com a perspectiva de estabilidade, a aposentadoria integral atrai milhões de jovens para os concursos públicos.

Sem ela, a fila de candidatos talvez fique menor. No longo prazo, dimunirá também o décifit da Previdência. Justo, muito justo, justíssimo.

Agora, só falta o governo combinar com os russos –no caso, os congressistas.

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