DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Serra diz no Jornal Nacional que sabe de onde tirar o dinheiro para reajustar o salário mínimo



A exemplo do que fizeram com Dilma Rousseff, Fátima Bernardes e William Bonner também foram duros com José Serra ao entrevistá-lo, ao vivo, no horário do Jornal Nacional. A entrevista teve 10 minutos de duração.

Perguntou-se, inicialmente, por que ele teve 9% de votos a menos, em São Paulo, em relação a Geraldo Alckmin, que se elegeu governador no 1º turno. A resposta não foi convincente.

Depois, questionaram o candidato do PSDB sobre a mistura de religião com política que está sendo feita pela sua campanha. Ele respondeu que quem fez a mistura foi Dilma Rousseff, ao dizer inicialmente que era a favor do aborto e depois que é contra temendo perder votos dos religiosos.

Questionado sobre se isso não seria um retrocesso no debate político presidencial, Serra não respondeu.

A pergunta seguinte foi sobre Paulo Preto, que teria sumido com R$ 4 milhões da campanha do PSDB. Serra voltou a negar o fato porque se fosse verdadeiro ele saberia, afirmou.

Quando Bonner pediu sua opinião sobre uma frase dita por Paulo Preto à Folha de São Paulo de anteontem (“não se abandona um líder ferido na estrada”), Serra mais uma vez não comentou.

Adiante, foi-lhe perguntado se estava arrependido por ter dito no debate da Band que Marina e Dilma eram parecidas porque foram ministras de Lula e não deixaram o governo depois do escândalo do mensalão.

Serra respondeu com sabedoria. Disse que gosta muito de Marina, que ela ajudou a construir o segundo turno e que tem recebido apoios de muita gente do PV como o deputado Fernando Gabeira, por exemplo. Sobre o mérito da pergunta, silêncio absoluto.

Por fim, ao ser perguntado de onde tiraria o dinheiro para pagar um salário mínimo de R$ 600,00 a partir de 1º de janeiro, 13% salário aos beneficiários do Bolsa Família e 10% de reajuste aos aposentados que ganham acima do salário mínimo, respondeu que já fez as contas: tudo somado representa apenas 1% do orçamento da União.

Se é tão fácil assim, por que já não se fez isto, antes? – insistiu Fátima Bernardes.

- Porque o PT tem outras prioridades – respondeu o candidato do PSDB.

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