Debate da Rede TV não foi suficiente para definir a eleição |
2- Embora José Serra tenha se saído um pouco melhor do que Dilma Rousseff, porque tem mais traquejo com a comunicação e expõe melhor as suas idéias, não houve aquilo pelo qual o PSDB tanto torcia: um “massacre” em cima da petista. 3- Mais uma vez, a candidata do PT insistiu no tema “privatizações”, que se rendeu milhões de votos a Lula em 2006, não renderá mais, nessas eleições. 4- Primeiro, porque muitas privatizações realizadas nos governos Collor, Itamar e FHC foram necessárias e corretas, a exemplo da Telebrás, Vale do Rio Doce e Embraer, para ficar apenas nessas três. 5- Em segundo lugar, porque o povão tá pouco se lixando sobre esta matéria. Não quer saber se a linha do seu celular pertence ao estado ou a uma empresa privada, e sim que ela funcione. 6- Mesmo assim, Serra se mostrou meio envergonhado para fazer a defesa da “tese” privatizações, limitando-se a citar um único exemplo de privatização bem sucedida: Telebrás. 7- Como das vezes anteriores, ficara ausentes do debate temas como reforma tributária, reforma previdenciária, política externa, a questão do câmbio, sistema presidiário nacional, reforma política, etc. 8- Também ficaram de fora (e, nesse particular, os telespectadores agradecem) temas como aborto e religião, que descambaram para o terreno demagógico na reta final do segundo turno. 9- O bloco mais quente do debate foi o que teve a participação das jornalistas, uma da Folha de São Paulo e outra da própria Rede TV. 12- Ambas as respostas foram vagas, genéricas, pouco convincentes. Mas como as jornalistas não tiveram direito à réplica (exigência dos dois candidatos), ficou por isso mesmo. O debate registrou 6% de audiência no pico e 4,5% na média. 13- Agora é esperar o debate da Globo, no próximo dia 29, que poderá ser decisivo para decidir esta eleição. O de ontem foi apenas um treino. |
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DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
DEBATE NA REDE TV
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