DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Armando Monteiro Neto diz que, se socialistas estão falando de sua vida privada, é porque já abonaram sua vida pública



Chamado de mau patrão pelo concorrente Paulo Câmara, do PSB, o candidato ao governo do Estado pelo PTB Armando Monteiro Neto aproveitou o jantar-debate do Lide-Pernambuco, nesta semana, para desenvolver a tese de que os socialistas estão abonando sua vida pública com as críticas a atividade particular, empresarial.
“No meu caso, como falam da vida privada, significa que já abonaram a minha vida pública”, declarou.
“Com 60 anos, com a estrada que tenho, estou pronto para este debate. É um equívoco de quem vem da burocracia pensar que a atividade empresarial é fácil”, afirmou, em referência a Paulo Câmara, ex-secretário da Fazenda de Eduardo Campos antes de assumir a postulação ao governo do Estado.
“Como ninguém é bom ou ruim de repente, esse discurso (contra ele) não vai colar, não vai ser fácil, agora na véspera da eleição, pelo mesmo grupo ao qual eu me vinculava (Frente Popular e o PSB de quem recebeu apoio ao Senado)”
Além de ter dito que sonhava com a possibilidade de servir ao Executivo, depois da experiência no Legislativo, Armando Monteiro Neto apelou para o lado emocional dos empresários e disse que estava maduro parta servir a Pernambuco no Executivo.
“A atividade empresarial é uma atividade de risco. O nosso grupo ganhou e perdeu, superou revezes, teve um grande período de prosperidade, sempre com o compromisso de empreender, de abrir novas frentes. Meu avô trabalhou até os 90 anos. Meu pai tem 89 anos e trabalha. São conquistas e perdas, sucessos e fracassos, que são próprios da vida empresarial”, declarou, em dado momento. “Tudo isto (inclusive as vicissitudes da vida privada) me enriqueceram, aprendi com estas coisas”, concluiu.
As explicações sobre problemas na atividade empresarial podem funcionar como uma espécie de vacina preventiva contra eventuais desconstruções pelo lado socialista, no guia eleitoral.
Armando Monteiro Neto prometeu que ninguém o verá desconstruindo o governo Eduardo e cobrou participação no sucesso. “Eu apresentei a Eduardo Campos as ferramentas de gestão. Ele assimilou bem e valorizou. É mérito dele”.
Armando Monteiro Neto acabou recebendo aplausos quando disse que o Pernambucano está mais exigente em relação ao futuro. “Se já teve mais (referência a Eduardo Campos) não vamos nos contentar com menos (referência a Paulo Câmara).
Na única crítica pública que fez ao socialista, o petebista acusou Eduardo Campos de dissolver a Frente Popular quando lançou-se candidato a presidente. “Mas ele era da base, participava do governo, como de repente o governo Dilma passa a ser responsável por tudo de mal”.

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