DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Senador viu reforma de Eduardo como apressada


Os recuos implementados pelo governador Eduardo Campos (PSB) na proposta de reforma administrativa no organograma da gestão estadual que ele encaminhou à Assembleia Legislativa de Pernambuco despertam, em alguns, a percepção de que as mudanças foram compiladas sem a devida maturação. Pré-candidato ao Governo do Estado justamente contra o nome a ser indicado pelo socialista, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) corrobora com esse pensamento.
“Foi, essa é uma impressão, de uma maneira apressada”, afirmou o parlamentar, durante almoço de confraternização com a Imprensa. No entanto, Armando Monteiro Neto fez questão de frisar que não concorda com o apelido atribuído à iniciativa. “Não estou dizendo que é a reforma do Jô, como estão dizendo por aí”, disse.
O governador Eduardo Campos anunciou que faria uma reforma administrativa no seu governo durante entrevista ao apresentador Jô Soares, da TV Globo, no mês passado. O comunicador, ao ver o socialista criticar o alto número de ministérios do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) – são 39, questionou se, em Pernambuco, também não seria alto o quantitativo de pastas. Campos, prontamente, anunciou que haveria uma redução.
Dias depois anunciar que modificaria a estrutura administrativa do Estado, o governador indicou que a sua equipe estava debruçada sobre o assunto. Muita especulação sobre quais secretarias poderiam ser extintas, e a possibilidade de a pasta de Cultura ser incorporada por uma outra motivou uma série de críticas do setor à gestão. A secretaria, entretanto, seguiu.
Contudo, a proposta de  incorporação da  Secretaria de Desenvolvimento Social pela de Governo foi combatida e, após debate com representantes do segmento, Campos resolveu pela manutenção da estrutura.

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