Foto: Guga Matos/JC Imagem
Pegou mal para o governador Eduardo Campos o anúncio da Transpetro de que suspendeu o contrato com o Estaleiro Atlântico Sul dois dias após a entrega do primeiro navio produzido pelo empreendimento, o João Cândido. Na sexta-feira (25), a cerimônia de lançamento da embarcação ao mar, após 20 meses de atraso, foi carregada de pompa e discursos calorosos bonitos. Neste domingo (27), o Governo do Estado silenciou.
"Valeu a pena esperar por este momento e, se querem saber, digo como, disse o poeta Gonzaguinha, que começaria tudo outra vez se preciso fosse", disse o governador. "São centenas de filhos de cortadores de cana-de-açúcar que entregam o maior e melhor navio feito pelo talento do povo brasileiro", disse ais ouvidos atentos dos 5 mil funcionários do EAS presentes, além da presidente da Petrobras Graça Foster - que entrou muda e saiu calada - e do presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Em outro momento, Eduardo Campos fez uma homenagem ao ex-presidente Lula. "Se tem alguma coisa que atrasou foi a chegada do presidente Lula à Presidência da República, que fez a inversão das políticas públicas no Brasil".
Procurado pela reportagem, o Governo do Estado afirmou que não vai se pronunciar sobre a suspensão do contrato.
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