DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Henrique Eduardo Alves: Bloco dos “descontentes” não é contra Dilma.


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), desmentiu que o “bloco dos descontentes”, formado na maioria por partidos da base aliada insatisfeitos com as posições do governo, seja um movimento de oposição à presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, a intenção é fortalecer as legendas e garantir as votações na Casa. A pauta do plenário está trancada desde outubro. Seis projetos com urgência constitucional estão na fila para votação, inclusive o marco civil da internet. A pressão imposta pelo governo, ao pedir a urgência constitucional, desagradou boa parte dos parlamentares. O clima piorou depois que o governo anunciou corte do Orçamento que atingiram emendas parlamentares. O grupo formado por deputados do PMDB, PP, PSC, PDT, PTB, PR, PROS e o oposicionista Solidariedade tem se reunido para discutir as tramitações.

“Esse movimento que os líderes estão querendo fazer não é contra presidente Dilma. Até porque todos apoiam a presidente Dilma", frisou Alves. "É fortalecer os partidos via suas bancadas. No Brasil de hoje, você fortalece os partidos não é por programas eleitorais periódicos. É pela atuação de suas bancadas na Câmara e no Senado, votando projetos da sociedade, compromissos dos parlamentares com seus estados. Mas está sendo impossível fazer isso”, completou ele, que desde o ano passado mostra incômodo com as constantes interferências do Executivo. De acordo com o deputado, em março a situação deve melhorar e a votação do marco civil da internet deverá ser concluída. “Se vota, se aprova, rejeita, cria um outro projeto com urgência regimental, sem agonia da urgência constitucional, ou seja, uma saída o Legislativo terá que encontrar. O que não pode é a casa do povo brasileiro ficar sem legislar durante tanto tempo”. Há várias matérias importantes esperando votação. As pendências incluem a regulamentação da emenda constitucional das domésticas e o projeto que torna corrupção crime hediondo.

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