O ex-governador também teve um gesto de desprendimento ao aceitar a homenagem prestada por um adversário correndo o risco de ser incompreendido por amigos e correligionários. Mas entendeu que a atitude do governador não tinha conotação política, e muito menos eleitoral, restringindo-se apenas ao campo pessoal, e não só compareceu ao jantar como levou em sua companhia a mulher, Jane Magalhães, os filhos e a neta. Ao final, ambos saíram maiores do que quando entraram.
Pode ser que um ou outro político de mente estreita tenha ficado surpreso com esta homenagem, que teve apenas um significado: externar o agradecimento do Governo de Pernambuco a um ex-governador, ex-prefeito do Recife e ex-deputado federal que resolveu abandonar os palanques, após 44 anos de militância política, sem uma única mácula no currículo. Isso não é pouca coisa num país em que 1/5 dos congressistas responde a processo da Justiça, a maioria por improbidade administrativa.
Palácio 1 - Roberto Magalhães chegou ao Palácio, 2ª à noite, com receio de que sua mulher e seus quatro filhos não fossem ficar à vontade ao lado de um histórico adversário político. Mas a 1ª dama Renata Campos deu-lhes o máximo de assistência e a descontração prevaleceu.
Palácio 2- Magalhães circulou à vontade no 2º andar do Palácio, em que já residiu, porque lá encontrou para jantar em sua companhia amigos comuns dele e do governador: José Múcio, Joaquim Francisco, Severino Otávio, Heraldo Borborema, Fred e Carlos Alberto Oliveira.
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