DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Assembleia cheia, cheiro de greve


Trabalhadores em educação da rede pública de Pernambuco se reuniram nesta quarta-feira (25), no Teatro Boa Vista, para analisar a proposta do Governo para a categoria.
Fotos: João Carlos Mazella/Ag.JCMazella

Os servidores estaduais vão suspender as atividades na próxima sexta-feira, quando ocorrerá mais uma mesa ordinária de negociações. Sexta-feira, durante rodada de discussões extraordinária, o Governo do Estado apresentou os impactos da contraproposta da categoria na folha de pagamento. Se acatada, a proposição do funcionalismo elevaria em R$ 105 milhões os gastos mensais com remuneração, hoje na casa dos R$ 540 milhões.
Apesar de ser a metade do que foi pedido inicialmente, a gestão avalia que a solicitação é inviável. Em contrapartida, foi oferecido um reajuste de 5% a partir de setembro - o que resultaria em um acréscimo de R$ 8,6 milhões na folha -, mas os trabalhadores não aceitaram.

“A proposta inicial dava uma repercussão de R$ 209 milhões. Quando os servidores pedem a implantação dos pisos salariais, não quantificam o que isso representa para as despesas do Estado. Reconhecemos que a classe precisa de ajustes, mas é algo que está muito longe da nossa disponibilidade”, explicou o secretário de Administração, Ricardo Dantas.
A contraproposta da categoria pede a implantação de pisos de R$ 640, para o nível básico, R$ 800, para o médio, e R$ 1,6 mil para o superior. Hoje, os trabalhadores de nível básico e médio têm teto de R$ 510 e R$ 520. Por isso, mais de três mil funcionários recebem abono para completar o salário mínimo.



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