DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Uma festa para o futuro

Premiados pelas revistas ISTOÉ, DINHEIRO e GENTE, personalidades da política, economia e cultura celebram uma era de desenvolvimento

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BRASILEIROS DO ANO DE 2010
Políticos, empresários e artistas celebram o otimismo
na entrega de prêmios àqueles que contribuem para que o Brasil mantenha
o forte crescimento econômico e industrial

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BRASILEIRA DO ANO
A presidente eleita, Dilma Rousseff, discursa para a plateia.

Abaixo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe o prêmio de Brasileiro
da Década das mãos de Caco Alzugaray, presidente executivo da Editora Três

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As maiores personalidades do mundo político, econômico e cultural do País assistiram a um momento histórico na quarta-feira 15, quando a Editora Três premiou os brasileiros que mais se destacaram em 2010. Pela segunda vez em menos de uma década, o presidente, seu sucessor e a principal liderança da oposição – todos eleitos pelo voto popular – reuniram-se em um mesmo palco para celebrar a democracia brasileira. Há exatos oito anos, na mesma festa de premiação do Brasileiro do Ano, o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, dividia as atenções com Fernando Henrique Cardoso, que deixava o posto de maior mandatário do País. Na quarta-feira 15, Lula, agora em fim de mandato, celebrava ao lado de sua sucessora, a presidente eleita, Dilma Rousseff, uma nova era de crescimento e conquistas e o fim de um dos ciclos de desenvolvimento mais importantes da história do País. Ao lado deles estava o senador eleito Aécio Neves, que a partir de fevereiro será o líder inconteste de uma oposição “séria e responsável”, como ele mesmo fez questão de frisar.

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Os 16 homens e mulheres que fizeram o Brasil em 2010 foram homenageados pelas revistas ISTOÉ, DINHEIRO e GENTE em uma cerimônia que contou com a presença de mil convidados, entre eles os principais políticos brasileiros, os maiores empresários do País e os mais reconhecidos atores, atrizes e artistas nacionais. Entre os presentes estavam os ministros Guido Mantega (Fazenda), Franklin Martins (Comunicação Social), Miguel Jorge (Indústria e Desenvolvimento) Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) e Henrique Meirelles (Banco Central), além do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o de Minas Gerais, Antonio Anastasia. Em seu discurso de abertura, o presidente executivo da Editora Três, Caco Alzugaray, fez questão de destacar a importância histórica do que se passava naquela noite quente de dezembro no Clube Monte Líbano, em São Paulo. “Nesta noite um ciclo se fecha. Há exatos oito anos, em 2002, neste mesmo evento, a Editora Três promoveu uma festa da democracia, ao reunir no mesmo palco dois presidentes da República eleitos pelo voto. É um fato inédito, que apenas hoje se repete novamente”, lembrou o executivo, pouco antes de entregar à presidente eleita, Dilma Rousseff, o prêmio de Brasileira do Ano e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o prêmio de Brasileiro da Década.

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A distinção especial a Lula, aliás, foi a tônica de uma cerimônia marcada pela celebração da transição pacífica e madura do poder. Homenageados e convidados, empresários e atores, adversários políticos e atletas, todos fizeram questão de destacar a importância dos oito anos do governo Lula para o salto de desenvolvimento do País nesta última década. “Com Lula, o Brasil atingiu um outro patamar e isso é inexorável”, disse Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira das Agências de Propaganda, e Empreendedor do Ano em Comunicação. “Hoje fiz questão de ressaltar as qualidades do Lula, as conquistas. Ele foi o primeiro político a entender o ‘CQC’”, afirmou o apresentador Marcelo Tas, Brasileiro do Ano na Televisão. Thiago Pereira, homenageado como o Brasileiro do Ano nos Esportes, também destacou a importância do presidente em sua carreira. “O presidente Lula, desde 2002, quando praticamente comecei minha carreira, sempre esteve presente apoiando o esporte brasileiro”, disse o nadador.

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Em clima de despedida, o presidente Lula não se furtou em destacar os avanços conquistados em seus oito anos à frente do País. “Eu gostaria de ter herdado um país para governar depois do governo Lula, e isso não se deve ao mérito apenas do governo. Deve-se à compreensão da sociedade brasileira, deve-se à capacidade de empreendedores que não tiveram medo de fazer investimentos quando o mundo desenvolvido se acovardava diante de uma crise”, afirmou o presidente, destacando que o ciclo de desenvolvimento sustentado da última década não foi resultado apenas de suas ações no Planalto. “Este Brasil foi construído por um presidente, por 27 governadores, por quase seis mil prefeitos, pela imprensa, pelos trabalhadores e pelos empresários.”

Homenageado como o Brasileiro do Ano na Política, o ex-governador mineiro e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) mostrou que não usará de estratagemas meramente eleitorais para desempenhar seu papel de líder natural da oposição no Congresso. Com isso, deu sinais claros de que o país entrou em um período de inegável maturidade democrática. Em seu discurso de agradecimento, Aécio mandou um recado claro para a presidente eleita Dilma Rousseff: “A política deve ser feita com generosidade, em que os adversários não se considerem inimigos e em que os construtores de pontes sejam muito mais fortes que aqueles que teimam em dinamitá-las”, afirmou o mineiro, mostrando que pretende manter uma porta aberta para o diálogo entre o governo e a oposição no Senado.

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A presidente eleita, Dilma Rousseff, por sua vez, voltou a reforçar a ideia de que pretende governar para todos os brasileiros, independentemente das cores partidárias, do viés ideológico ou dos sotaques distintos. A poucos dias de tomar posse, Dilma também reconheceu os enormes desafios que o Brasil terá que enfrentar para conseguir manter o ritmo de crescimento e se tornar, de fato, uma potência mundial não só no campo econômico, mas também no desenvolvimento social. “As condições estão dadas para sermos grandes, mas antes disso precisamos de educação, de ciência e de tecnologia”, afirmou a presidente, deixando claro que reconhece nesses setores fraquezas que precisam ser combatidas. Ao finalizar seu agradecimento, Dilma deu mostras de que assume a Presidência confiante de que o Brasil está destinado a crescer. “Essa é nossa década, faremos de tudo para que o Brasil possa realizar no presente o seu futuro.”

Ao final, coube a Tony Ramos, Brasileiro do Ano na Cultura, sintetizar o desejo de todos naquela noite no Clube Monte Líbano. “Temos que pensar no Brasil, pensar no povo e que as conquistas têm de se multiplicar. Temos de dar tudo a todos e ponto final.”

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