DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 1 de abril de 2014

Armando Neto aproxima-se da CUT


Depois de receber o apoio oficial do PT, quem pagou para ver, verá, que apostou que a CUT não apoiaria o senador Armando Monteiro, se enganou ou foi mal informado pelas viúvas PIG, pois o senador recebeu em seu escritório político, no Recife, nesta segunda-feira (31), doze representantes de sindicatos dos trabalhadores de Pernambuco. Foi um gesto para aparar as arestas com o setor sindical.
Ligados aos setores metalúrgico, gráfico, têxtil, de petróleo e borracha, oficialmente os sindicalistas estiveram em reunião com o senador para discutir a consolidação do processo de reindustrialização do Estado. “Iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e continuado pela presidente Dilma Rousseff”, frisaram, sem citar Eduardo Campos.
O vice-presidente da CUT e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Alberto Alves (Betão), afirmou que o objetivo do encontro foi discutir a importância de uma aliança que garanta a manutenção e ampliação do processo de industrialização do Estado.
“Este processo iniciado por Lula não foi concluído e precisamos de bons parceiros, como o senador Armando Monteiro, para consolidar esta industrialização e ampliar em Pernambuco a geração de empregos em um ambiente de trabalho decente”.
O ex-presidente da CUT e membro do Sindicato da Borracha, Carlos Padilha, que cuidava da CTTU sobe João da Costa e saiu da empresa com a briga do grupo com João da Costa, disse que o encontro com Armando Monteiro reuniu o macro setor de indústria da CUT e que o intuito foi abrir um canal de diálogo permanente com Armando Monteiro.
No encontro, os sindicalistas entregaram ao senador um documento da Federação Única dos Petroleiros (FUP) em defesa da Petrobras.
O senador Armando Monteiro classificou o encontro como muito interessante e disse que o fundamental foi debater uma aliança que deve ser construída em torno do emprego industrial em Pernambuco.
“Todos reconhecem que Pernambuco está vivendo um processo de relançamento da indústria, mas para que este processo seja sustentável nós temos que fazer uma aliança para consolidar estes empreendimentos que estão se implantando em Pernambuco, e preencher alguns elos da cadeia produtiva. Então, foi esta a nossa conversa, sobre aquilo que representa uma convergência de posições”, afirmou o senador.
Armando cita várias oportunidades para a ampliação da matriz industrial e dos empregos no Estado.
“Nestas novas plantas industriais que estão chegando, por exemplo, há muitos espaços para você poder preencher. Nós podemos ter ainda aqui, por exemplo, uma indústria de segunda e terceira gerações, a partir da planta petroquímica, a indústria de plástico, de pré-forma. Nós podemos fazer um polo para construir equipamentos para esta área de petróleo e offshore, pois nós temos esta vocação, nós podemos fazer ainda muito para relançar a indústria têxtil em Pernambuco, podemos ampliar a presença de Pernambuco na fabricação de componentes para o setor automotivo, podemos fazer mais na chamada indústria de navipeças, ou seja, peças para a indústria naval”, exemplificou.
O senador destacou a importância de um debate sobre como fazer no Estado uma maior associação entre incentivos fiscais e a geração de empregos para os pernambucanos.

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