DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

DILMA - Vendendo ilusões ou realidade?


Lula marcou o seu Governo com proselitismo político, incluindo em seu balanço de oito anos obras inacabadas com se estivessem concluídas. Casos mais típicos são o da Transposição e da ferrovia Transnordestina, sem falar no navio João Cândido, festivamente lançado ao mar em Suape, sem nunca ter sido acabado.
A presidente Dilma não pode seguir o exemplo do chefe. Caiu, portanto, como uma grande piada, por exemplo, o anúncio de que iria construir 750 mil cisternas em seu governo, para adoçar a boca dos governadores reunidos em Arapiraca. Atento observador da cena política, o radialista Edvaldo Morais fez umas continhas, ontem, e chegou à seguinte conclusão: Dilma não conseguirá cumprir a promessa.
Levando-se em conta que a presidente teria seis meses para licitar, sobrariam exatamente três anos. Para atingir a meta, ela teria que construir 250 mil cisternas por ano, 20 mil por mês ou 693 por dia. Fácil? Impossível, principalmente levando-se em conta que dinheiro tem sido coisa rara no Governo Dilma.
Os governadores, aliás, contam piadas quando se encontram em reuniões palacianas, que grana na era Dilma é como cabelo de freira: ninguém vê. A presidente, portanto, pela forma arrojada de enfrentar a corrupção e pela credibilidade que tem como gestora séria, não precisaria recorrer a esse tipo de expediente, típico de populistas, de vendedores de ilusões.

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