PT
e PTB estão praticamente rompidos com o governador Eduardo Campos. No
caso da legenda petista, a corrente do senador Humberto Costa, que
engrossou o discurso de oposição a partir do momento em que Eduardo
firmou a aliança com a ex-senadora Marina Silva.
Quanto
ao PTB, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) agendou para este fim de
semana uma reunião da executiva estadual do partido, para colocar em
discussão a entrega dos cargos ao governador.
Humberto e Armando têm a compreensão, portanto, de que a aliança com o PSB chegou ao fim depois de oito anos.
Ambos
alinharam o discurso e estão afinados em relação a 2014. O comando
nacional do PT quer uma aliança no Estado com o PTB, para embalar a
candidatura de Armando a governador.
Diferente
de Humberto, que não controla o PT, Armando tem absoluto comando na sua
legenda e deve se afastar, oficialmente, da base governista antes do
PT, que hoje está dividido quanto à entrega dos cargos.
Falando,
ontem, com este blogueiro, o presidente do diretório municipal do
Recife, Oscar Barreto, afirmou que Lula não quer a entrega dos cargos
nem o rompimento com Eduardo e que a tese do afastamento imediato da
aliança é solitária da parte de Humberto, que no seu entender vai
continuar isolado, sem voz ativa no partido.
Barreto
acha que se Humberto está tão favorável ao rompimento que tome a
iniciativa de imediato para entrega dos cargos que detém no Governo.
Pelas
suas estimativas, o senador teria influência no preenchimento de algo
em torno de 600 cargos, o que, se confirmado, se configura numa farra,
verdadeiro trem da alegria.
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