DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Em plenária, João da Costa e aliados têm discurso afinado em torno da reconciliação



 
Foto: Blog de Jamildo

Com um tom bem mais ameno do que na plenária anterior, o prefeito João da Costa e aliados pediram aos filiados em ato na noite desta quinta-feira (31) que se reconciliassem com com os correligionários para unir novamente o PT municipal. Mais cedo, o gestor declarou, em coletiva de imprensa, que não vai desistir de se colocar como candidato no pleito de outubro. Desta forma, o petista vai contra a vontade da Executiva Nacional da legenda, que quer lançar o senador Humberto Costa, após desgastes no processo interno para escolher um nome.
Na quarta (31), o deputado federal Maurício Rands anunciou sua renúncia em favor da candidatura do senador, que o apoiou durante toda a campanha interna. Desde então, João da Costa também é pressionar para ceder com o argumento de que é o desejo coletivo. Mas o prefeito resiste e, para ver sua candidatura homologada pela Nacional, tenta provar que conseguirá unificar novamente a legenda.
"Aqui não tem inimigos. Aqui tem amigos do povo", pregou durante a plenária realizada no Clube Internacional, na Madalena, Zona Oeste da capital. "Queremos que todos derramem esse espírito de desavença", cravou. Ao lado do prefeito, estavam a deputada Teresa Leitão, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, o secretário municipal de Turismo, André Campos, e os vereadores Jairo Brito e Osmar Ricardo, além da primeira-dama, Marília Bezerra.
André Campos - que na plenária passada, realizada sexta-feira (25), após a anulação da primeira prévia, chamou os adversário petistas de "canalhas" - também enfatizou a necessidade de união. "Não adianta afrontar quem perdeu. É preciso respeitar os que perderam, ter a dignidade de dar a mão a eles".
A Executiva Nacional intervém no processo municipal desde a prévia realizada no dia 20. João da Costa ganhou a votação interna por 553 votos de diferença, mas Rands e aliados o acusaram de ter "voto pirata". Em uma reunião, também na sede do PT, em São Paulo, a Executiva resolveu cancelar a primária, apesar de confirmar que não houve irregularidades, apenas falhas na lista de filiados aptos a votar. 

 
Foto: Blog de Jamildo

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