DIÁRIO POLÍTICO DE FEIRA NOVA

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eduardo diz que é preciso ''desfazer a onda de informações caluniosas'' em relação a Dilma

Na condição de presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro e de governador mais votado do Brasil proporcionalmente, Eduardo Campos viajou hoje a Brasília para participar de uma reunião que discutiu os rumos que a campanha de Dilma Rousseff deve tomar neste segundo turno.

Eduardo atendeu o convite da petista e juntou-se a outros presidentes de partidos, governadores, senadores e deputados federais eleitos de todo o País. O governador reeleito também gravou um depoimento para o guia eleitoral de TV da campanha petista.

Eduardo foi o primeiro convidado a dar a sua opinião sobre a estratégia que deve ser adotada até o próximo dia 31. “É preciso ter humildade para fazer uma avaliação bem ponderada, afinar a orquestra e ir para as ruas fazer um bom segundo turno. Vamos apresentar a candidata e desfazer a onda de informações caluniosas que foi feita de forma bastante severa”.

O socialista atribuiu a disputa em segundo turno às denúncias envolvendo a Casa Civil e à uma campanha “fascista” de boatarias, voltada sobretudo ao público evangélico e ao católico mais tradicional. “Não vejo nada de extraordinário (em disputar o segundo turno). Já fizemos segundo turno com Lula em 2002 e 2006. Vamos resolver a eleição que poderia ter sido resolvida ontem lá no dia 30”, minimizou.

Eduardo disse ainda que é preciso tomar conta dos palanques locais que, em vários estados, perderam força com o fim da disputa entre os candidatos proporcionais e com a eleição dos candidatos majoritários já no primeiro turno, como no caso de Pernambuco.

Segundo o governador, o segundo turno será uma boa oportunidade para o eleitor conhecer um pouco mais a ex-ministra e, principalmente, comparar melhor as ideias dos dois candidatos à Presidência.

Também participaram da reunião os senadores eleitos pela Frente Popular Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT), além do coordenador da campanha de Dilma em Pernambuco, o deputado federal eleito João Paulo (PT).

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